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Adolescente gestante é internada com suspeita de H1N1 no HPM

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A Secretaria de Saúde passa a divulgar o número de pacientes que conseguiram se recuperar da Covid-19 - Wanderley Gil

Paciente de 14 anos está no quarto isolado no Centro de Tratamento Intensivo na unidade de Saúde

Uma adolescente gestante de 14 anos, está internada desde o último dia 8, com sintomas de H1N1, no Hospital Público Municipal de Macaé. Ela, que é moradora do bairro Aroeira, recebe tratamento em um quarto isolado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e inspira cuidados, já que a adolescente está no quinto mês de gestação.

A mãe da menor conta que a filha começou a se sentir mal desde a semana passada, com tosse, febre, dor de cabeça, falta de apetite e náuseas. “De imediato levei a minha filha até o HPM já que ela se queixava de dores fortes na cabeça. Antes da gente ir para a unidade de saúde, ela foi ao banheiro e ao urinar a coloração estava vermelha. Fiquei assustada e mais que depressa busquei socorro”, disse a mãe que ao chegar a unidade de saúde foram realizados vários exames e a equipe médica a liberou para voltar à casa.

Segundo a mãe, no mesmo dia da alta médica a filha voltou a sentir dores fortes pelo corpo e tosse forte. “Foi aí que voltei com a minha filha para o HPM e pedi ajuda aos médicos e foi realizado um exame Raio X na cabeça dela. A partir daí a equipe médica trabalha com a suspeita de H1N1”, explicou a mãe.

Casos são omitidos

Fragilizada com a situação da filha, a mãe da paciente disse que há muito tempo não ouvia sobre casos dessa doença na cidade e pediu explicação à equipe médica da unidade de saúde o porquê não tem sido divulgada. “A médica me disse que com frequência pacientes com casos de H1N1 chegam a unidade de saúde e permanecem internados. Fiquei assustada, já que a população não está em alerta com esse vírus e nem a vacinação está disponível na rede”, disse a mãe, que prefere não se identificar.

Vale ressaltar que há 10 anos, após a chegada do vírus influenza A (H1N1) no Brasil, a doença volta a criar pânico. A prefeitura tem omitido os casos da doença e até morte. Os funcionários da unidade de saúde foram proibidos de falar qualquer coisa sobre o assunto.
O jornal O DEBATE entrou em contato com o infectologista, Charbell Kury, e ele afirma que a falta da notificação pode ocasionar novos casos, até mesmo um surto de H1N1 na cidade.
Segundo a denúncia, a situação é ainda mais alarmante. O infectologista explica que somente com a notificação das suspeitas e confirmação dos casos, é possível elaborar estratégias para o combate à doença.

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