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A vida como ela é… À espanhola

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Durante o período de 2008, os índices de desemprego na Espanha tornaram-se alarmante e, a quebra de empresas virou rotina. Muitos espanhóis tiveram que ir buscarem os seus sustentos em outras nações.

Gonzalo e Teresa haviam se casado exatamente no auge da crise. Gonzalo, dono de um açougue, não conseguiu sobreviver e quebrou. Teresa, que havia sido miss Madri e dona de uma beleza exuberante e com lindos seios, perdeu todos os trabalhos de publicidades que praticava na moda de langery. Sem terem o que fazer, não tiveram outra alternativa, vieram para o Brasil tentarem recomeçar a vida.

Gonzalo montou um pequeno açougue em Macaé e, Teresa era modelo em uma fábrica de langery de Nova Friburgo. Aos poucos, Gonzalo se estabeleceu e, Teresa grávida do primeiro filho, teve que parar de trabalhar.

– Gonzalo, vamos ter uma menina.

– Que bom! Se vier parecida com você, será linda!

Maria ao nascer, Gonzalo já estava ganhando muito dinheiro, pois conseguia fazer belos cortes de carnes e, assim, conseguiu vários clientes. Após um ano, teresa novamente engravidou de uma outra menina que se chamou Pilar. Apesar de muito feliz, Gonzalo falou para sua linda mulher que tentaria um menino e, assim, dois anos depois do nascimento de Pilar, nasceu José Manuel e aí, decidiram não ter mais filhos.

– Teresa, o que aconteceu com os seus lindos seios, murcharam? Perguntou a amiga Dalva.

– O que você queria? Fiz questão de amamentar meus três filhos.

– Então reconstrua-os. Coloque um silicone.

Teresa foi conversar com Gonzalo sobre a cirurgia nos seios.

– Posso fazer Gonzalo?

– Claro, amor! Tem o meu apoio.

Após a cirugia, Teresa foi a Friburgo e comprou várias langery para inaugurar os novos seios, vindo toda feliz para a segunda lua de mel. Na noite programada, se produziu toda a espera de Gonzalo. Ele, sedento de amor, partiu para dentro. Na ânsia de experimentar os novos seios, se decepcionou.

– Que isso Teresa? Esse médico te enganou. Isso nunca foi peito. Está mais para coxão duro. De carne eu entendo!

– Então fui enganada, Gonzalo. Eu pedi uma maminha!

– Esse coxão duro não dá nem para fazer à espanhola. Vá lá, e desfaça tudo. Sem a espanhola eu não fico!

– Está bom! Safado!

Por Guto Sardinha/ Facebook

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