Transições

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É de se esperar que, ao concluir mais um processo eleitoral, os ambientes políticos estadual e federal passam por transições que ajudam a aparar arestas, adequar parcerias e planejar um novo momento administrativo, que ajuda a motivar as esperanças da sociedade por dias melhores.

Ao passar por este período de mudanças no sistema de gestão, o governo federal encara o desafio de complementar todos os processos que estão estagnados, desde a era do Impeachment, que alterou completamente a confiança e o nível de satisfação da população.
Ao chegar ontem (6) a Brasília, quase 10 dias após ser aclamado presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL) abre um caminho diferenciado para assumir, de forma efetivamente, a condução do governo federal, algo bem maior do que ele espera.

Ao concentrar as discussões políticas em sua casa, o novo presidente eleito transfere o centro do poder nacional para o Rio de Janeiro, que inegavelmente será novamente o epicentro da República Federativa Brasileira. E isso não está atrelado exclusivamente ao contexto político.

Hoje, o Rio passa por sua própria fase de transição, que possui um reflexo diretamente ligado aos novos contornos econômicos, fruto do fôlego revigorado da cadeia produtiva do petróleo, graças à consolidação de uma política nova de abertura de mercado e de atração de investimentos internacionais.

Diante disso, já em 2019, o Rio de Janeiro movimentará, mais uma vez, o gigantismo brasileiro, abrindo milhares de postos de trabalho, desempenhando um novo papel na geração do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, retomando assim todos os aspectos que um dia o consagraram como a principal base da política energética brasileira.

De olho nesse novo momento, Macaé voltará a assumir um protagonismo importante dentro do contexto do petróleo. E, também diante do resultado das urnas, passará a ter conexões ainda mais próximas com as discussões do poder federal.

Já era hora do Estado assumir essa importância nacional, focada não apenas no potencial do ouro negro brasileiro, mas na definição de uma nova polêmica, que se distancia cada vez mais das fantasias que movimentam Brasília, concentrando no que há de força real, para tornar o Brasil grande mais uma vez. Pelo menos é isso o que todos esperam.

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