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Todo cuidado, é pouco

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Estamos em plena fase e cumprimento do calendário eleitoral elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE, para as eleições deste ano. De acordo com a legislação que sofreu reformas em dois períodos, abriu-se uma janela – prazo de 30 dias antes da realização do pleito, para que os pretensos candidatos a vereador e a prefeito, pudessem mudar de partido o que beneficiou em muito os vereadores com mandato e candidatos à reeleição, nesse caso, ficando imune a perda do mandato por fidelidade partidária, e os filiados que também buscaram a melhor alternativa para se apresentarem para o eleitorado que, a cada dia se vê mais cansado de promessas não cumpridas, após o resultado da lista dos favorecidos com o poder.

Mas, atropelados pela crise sanitária, que obrigou a mais cuidados por causa da pandemia e combate ao coronavirus, o isolamento social não permitiu aglomerações com festas de churrascos e outras festinhas para o pré-candidato se tornar conhecido. A ferramenta que vem sendo mais utilizada é a internet, e haja live para encontros virtuais. Como, através das plataformas utilizadas por aqueles que pretendem se candidatar, alguns personagens preferem ir direto para o ataque ao adversário, esquecendo que estão praticando crimes, quando não conseguem provar o que informou.

Já começaram a pipocar algumas ações judiciais feitas pelos acusados para restabelecer a verdade, e parece que a decisão do Supremo Tribunal Federal de abrir inquérito para punir os responsáveis pelas fake news, determinando a busca e apreensão e até mesmo prendendo ativistas, parece que a repercussão começa a fazer efeito e os ataques diminuíram bastante. Quem quiser ser candidato este ano, tem que ter mais cuidado nas informações e nos ataques porque até as eleições, os processos, parece que vão render. Todo cuidado, é pouco.

Qual será o nome?

Os eleitores deste município vão ter bastante cuidado para escolher os pré-candidatos que já estão listados para a campanha deste ano. Alguns grupos que se alinham em cada um dos 36 partidos existentes, fazem campanha, prometendo “mudar tudo o que está aí”, esquecendo, porém, que primeiro tem que alcançar o principal objetivo que é a eleição. Com o fim das coligações partidárias chega ao fim o famoso “voto Tiririca”, ocasião em que a supervotação num candidato coligado seu partido com outros menos expressivos, conseguia o quociente eleitoral para eleger mais representantes do que os que têm mais votos, regra que mudou.

Agora, a legenda do partido tem que atingir os votos necessários para eleger o candidato menos pior e é nisso que todos estão de olho porque, com exceção dos nomes já conhecidos e detentores de vários mandatos, na prática, tornados “políticos profissionais” como alguns se auto proclamam, parece que desta vez não vai ser nada fácil para quem deseja representar a população na Câmara Municipal, se for levada em consideração o que aconteceu em 2018 com a eleição de Bolsonaro, o então candidato com mínimas chances de eleição, de acordo com análises de expertises políticos, que pelas redes sociais conseguiu enfrentar o conhecido Centrão e acabar ganhando a preferência dos eleitores que até hoje ainda verbalizam críticas ácidas a quem for contra. Para os pretensos candidatos a prefeito, a situação não é diferente.

Dr. Aluízio dos Santos Junior que resolveu abraçar o PSDB com aspirações futuras, parece querer opinar na sucessão e apoiar um candidato à sua sucessão. Como a unanimidade é burra, como dizia Nelson Rodrigues, ele pretende apenas a maioria e, com a ajuda da máquina azeitada e a atual campanha da saúde de combate ao coronavirus, alguns acham que ele consegue mas, qual será o nome dele?…

 

PONTADAS

Começou na Assembleia Legislativa, o procedimento para os deputados decidirem se vão ou não afastar do cargo o governador Wilson Witzel, que sofre muitas acusações e perdeu apoio no parlamento. Formada a comissão processante, o deputado André Ceciliano (PT), indicou para presidir os trabalhos o deputado macaense Chico Machado que já está atuando. O governador já teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado.

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Quinta-feira passada, chegou ao fim a novela e as perguntas que não queriam calar, “Cadê Queiroz?” Preso em São Paulo, onde estava há um ano para, segundo informações, cuidar de um câncer, ele ocupa agora uma cela em Bangu 8, e ganhou todo o tempo da mídia que vivia à sua procura para responder as acusações de ter praticado “rachadinhas”, quando assessor do agora senador Flavio Bolsonaro.

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Tem muita gente apressadinha desejando que a prefeitura libere logo a abertura do comércio em geral, esquecendo que estamos atingindo o pior período para a doença se alastrar. Gente, muita calma nessa hora. Não adianta correr porque senão cansa. E pior, se o efeito não for o desejado, ter que começar o isolamento outra vez. Melhor um pouco mais de paciência.

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Até domingo.

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