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Sobrevida para a Bacia de Campos

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A expectativa é que permitirá que a Bacia de Campos recupere posição de destaque no cenário econômico nacional

A estimativa de investimentos na ordem de US$ 20 bilhões para os próximos quatro anos, garantida pela Petrobras através do Plano de Negócios 2020-2024, permitirá que a Bacia de Campos recupere, não apenas posição de destaque no volume nacional de extração de óleo bruto e gás natural, mas também uma nova perspectiva de sobrevivência para o Estado do Rio de Janeiro e os municípios produtores. Em especial, Macaé.

No momento em que o pré-sal assume a maior fatia na média nacional de produção de petróleo, as atividades nos chamados campos maduros também seguem como prioridade para a Estatal, que pretende investir pesado no campo de Marlim, elevando assim a capacidade de extração de óleo em reservas que sustentam o equilíbrio da economia nacional por quase três décadas.

Segundo o Plano de Negócios anunciado pela Petrobras na semana passada, o objetivo é garantir a elevação do fator de produção das principais reservas da Bacia de Campos. Isso significa extrair mais óleo, em percentuais mantidos em águas internacionais, como na Noruega.

Estratégia adotada pela estatal a partir deste ano, a revitalização dos campos maduros foi apontada como a alternativa principal para mudar o cenário de recessão das atividades offshore em Macaé e região há quatro anos, uma ideia construída pela Capital Nacional do Petróleo junto a instituições e empresas do mercado de óleo e gás, que ainda apostam no potencial da Bacia de Campos como alternativa para investimentos e novos negócios.

“A ideia sempre foi atrair investimentos para recuperar o potencial que a Bacia de Campos ainda tem para produzir petróleo. Manter esse sistema significa reforçar toda a engrenagem da indústria de óleo e gás, que segue como a principal base para a economia, não apenas de Macaé, mas da região e do Estado”, avalia o prefeito Dr. Aluízio.

Essa injeção de dinheiro na revitalização dos campos maduros representa também a manutenção de sistemas de produção operados pela Petrobras, o que gera maior demanda para as empresas instaladas no polo offshore de Macaé, assim como contratações e empregos.

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