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Serra Macaense reivindica recursos à Confederação Brasileira de Futebol

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Rodrigo dos Santos, presidente do Serra Macaense Futebol Clube, é um dos líderes nos clubes do Rio de Janeiro

Diante da pandemia do coronavírus, Serra Macaense juntamente aos demais clubes da segunda divisão assinam carta reivindicando recursos

Na tarde da última terça-feira (28) foi assinada pelos clubes da segunda divisão dos estaduais do Brasil, a carta com uma série de reivindicações por meio desses e destinada ao Rogério Caboclo, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

De acordo com um dos líderes dos clubes no Rio de Janeiro, o Rodrigo dos Santos, presidente do Serra Macaense Futebol Clube, importante clube de Macaé, o Serra Macaense reivindica através da carta recursos necessários para prosseguimento das atividades.

“O Clube vem juntamente com todos os clubes da série B de estaduais do Brasil solicitar uma ajuda financeira à CBF, visto que nesse momento os clubes de menor investimento como o nosso, estão sendo discriminados pela mesma, que só vem apoiando os clubes de Série A, B, C e D”, revela Rodrigo.

Segundo os autores da carta, em consenso através de lideranças definidas em todos os estados da nação, com exceção daquelas que não possuem disputas estaduais de série B, nós, presidentes dos clubes acordamos: é nítido e transparente os efeitos da crise sanitária/econômica causada pela pandemia do COVID-19, gerando reflexos em todos os segmentos da sociedade, entre eles o futebol profissional.

Em carta, alegam ter recebido com surpresa a notícia de que a CBF resolveu socorrer determinados clubes, mas se esqueceu de ajudar os clubes pequenos, justamente aqueles que mais precisam de um socorro neste momento.

“Neste diapasão, entendemos que a situação caótica vivenciada atinge a todos os clubes do Brasil e não apenas aos clubes que disputam as divisões do campeonato brasileiro organizado pela CBF. Muito mais necessitados são os clubes pequenos, aqueles que possuem menos espaço na mídia e, por consequência, menos apoio financeiro e menos patrocínios”, ressaltam.

De acordo com a carta, considerando que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reconheceu a necessidade de auxiliar os clubes neste momento de dificuldade mundial causado pela pandemia do coronavírus, viemos através desta, requerer as seguintes reivindicações:

Que seja estendido para os clubes das segundas divisões dos estaduais, devidamente inscritos e ativos junto às suas federações, o auxílio financeiro concedido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sendo para estes clubes um aporte no valor de R$100 mil (cem mil reais), para atender a situação de emergência pela qual passam nossos atletas, funcionários, comissão técnica e seus familiares, como também fazer face às despesas atinentes aos contratos em vigência, evitando que venhamos declarar falência e encerrar as atividades em consequência da inadimplência e das respectivas causas trabalhistas, já que atualmente restam inviabilizados os pagamentos aqui apresentados.

Que a CBF determine as Federações Estaduais que estendam, para este período de dificuldades neste ano atípico, a isenção de taxas cobradas pelas mesmas, da mesma forma como a própria CBF assim já o fez.

Que torne facultativa a contribuição da Federação das Associações dos Atletas Profissionais (FAAP) tendo em vista que tal exigência trazida pela Lei n. 9.615/98, chamada Lei Pelé, deixou de existir com a edição da Lei 13.467/17, conhecida como Lei da Reforma Trabalhista, onde a contribuição sindical perdeu a sua obrigatoriedade e passou a ser facultativa.

Que a CBF leve ao Governo Federal proposta para que os clubes de futebol sejam contemplados nos programas de incentivo ao emprego e qualquer outro tipo de fomento já realizados e que venham a ser realizados pela União, Estados e Municípios em prol das pessoas jurídicas neste momento.

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