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Rotina na Região Central será alterada por conta de reforma do Terminal

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Cerca de 50 mil passageiros circulam todos os dias pelo Terminal Central, que passará por reformas

Esquema da Mobilidade Urbana promete reduzir os impactos e atender a demanda dos passageiros nesse período

Considerada a área mais movimentada do município, o Centro é famoso por ser o local de maior concentração de lojas e demais estabelecimentos comerciais. É também onde fica situada a sede da prefeitura e de vários órgãos.

O fluxo nessa região é bastante intenso, já que o local é caminho obrigatório para milhares de pessoas todos os dias, seja para trabalhar ou realizar os demais afazeres.
E é essa região que será diretamente impactada com as obras do Terminal Central, que, a princípio, seria interditado nesse sábado (29). Contudo, devido a paralisação dos rodoviários, o prazo foi adiado e a nova data será divulgada pela prefeitura em breve.

Para se ter ideia, dos cerca de 90 mil passageiros que utilizam o transporte público, 50 mil passam por ali. Por conta disso, para amenizar os transtornos, um esquema operacional foi montado pela prefeitura, por meio da secretaria de Mobilidade Urbana junto a SIT, para atender a população.

Para que as melhorias sejam feitas, os 118 ônibus das 51 linhas que operam no local serão remanejados para os quatro pontos de integração criados e distribuídos na Região Central da cidade. Lembrando que todos os PDIs serão integrados.

Com a mudança temporária, os passageiros deverão ficar atentos às mudanças nos locais de embarque e desembarque dos ônibus quando a medida entrar em vigor.
Orçada em R$ 2.021.300,17, a obra irá promover melhorias em toda a extensão do terminal. Será feita a troca do forro, reparo do telhado, reforma dos banheiros e baias, além de revisão e recuperação das instalações elétrica e hidráulica.

 

Como serão distribuídas as linhas

Durante as obras, a Praça Veríssimo de Melo terá três pontos de integração das linhas de ônibus. Os dois primeiros ficam localizados na Rua São João. O terceiro, na Rua Doutor João Cupertino, do outro lado da praça. A Rua Tenente Coronel Amado, na Praça Washington Luiz, vai receber o quarto ponto de integração.

A Rua Jandira Perlingeiro será ponto final das linhas A32, A52, C21, T111, T31, T61 e T22. Já a Rua de Santana vai ser ponto final exclusivo das linhas da Serra: S13, S23 e S33. A Rua João Cupertino será ponto final das linhas C11, C31, C41 e T51. Já as linhas A12, A13, A21, A22, A23, A31, A33, A41, A51, A53, A81, A73 e A91 vão operar em regime circular.

Segundo a secretaria de Mobilidade Urbana, essas linhas eram com ponto final e horários definidos pela saída, no Terminal Central. Agora os horários serão regulados de acordo com as saídas nos bairros. Os coletivos irão parar nos terminais provisórios apenas para embarque e desembarque.

 

Pedestres sofrem com a falta de semáforos

Sinalização é promessa antiga da prefeitura

Não é de hoje que o jornal O DEBATE vem alertando as autoridades sobre a necessidade de promover melhorias na sinalização da cidade, principalmente quando o assunto é referente aos semáforos. Quem mais sofre com isso são os pedestres, que reclamam da falta de manutenção dos aparelhos.

Um dos pontos mais críticos é a Região Central, onde também há a maior concentração de pessoas circulando. Essa semana, a nossa equipe fez uma nova ronda, onde pôde constatar que o problema ocorre em várias localidades do Centro.

Alguns dos trechos prejudicados com os semáforos queimados são: Rua Vereador Manoel Braga, esquina com a Avenida Rui Barbosa; Rua Velho Campos, esquina com Rua Silva Jardim; Rua Teixeira de Gouveia, esquina com Rua Vereador Abreu Lima. Esses são apenas alguns exemplos de vários que podemos encontrar pela Capital do Petróleo.

Se com o sinal funcionando, os riscos de atropelamentos são grandes, sem ele a situação fica ainda mais perigosa. Em alguns pontos eles nem existem, atrapalhando na hora de atravessar. Muitas pessoas reclamam que precisam ficar olhando para o sinal dos veículos para saber se está aberto ou não.

Lembrando que em 2012, a secretaria de Mobilidade Urbana, responsável pelo funcionamento dos semáforos na cidade, disse que iria solicitar o reparo daqueles que estivessem danificados. Seis anos depois, a situação continua a mesma em Macaé.

Em resposta, a prefeitura explicou em julho que a secretaria de Mobilidade Urbana iria implementar um plano de ação para priorizar as demandas do Centro da cidade, procurando melhorar as condições de visibilidade nos principais pontos.

Procurada novamente, ela declarou apenas que a demanda foi encaminhada para a secretaria de Mobilidade Urbana.

 

Ciclistas ainda circulando no Calçadão

Sinalização é promessa antiga da prefeitura

A convivência entre motoristas, ciclistas e pedestres deve ser sempre de harmonia, porém as partes precisam tomar alguns cuidados para não causar acidentes. Na última semana, a equipe de reportagem fez um flagrante de desrespeito em pleno Calçadão da Avenida Rui Barbosa, no Centro.

Vários ciclistas foram vistos trafegando pelo local com sua bicicleta, o que é proibido no decorrer de todo o Calçadão, que é uma área destinada exclusivamente aos pedestres.
Desde quando foi criado o Calçadão, ficou proibido o trânsito de bicicletas no local, exceto quando elas fossem empurradas. Mas durante o dia, muitas irregularidades são vistas. Pessoas que passam de bicicleta pelo local, muitas vezes em alta velocidade, podem causar acidentes com os pedestres.

De acordo com o artigo 68 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), quando o ciclista está somente empurrando a bicicleta, ele é considerado pedestre em direitos e deveres, não podendo ser multado. No entanto, o artigo 255 diz que conduzir bicicletas em área de passeio é proibido. A infração é considerada média e a penalidade é de multa de R$ 130,16.
Em casos mais graves, a Guarda Municipal pode apreender a bicicleta e a retirada desta só pode ser feita mediante recibo do pagamento da multa. No entanto, nem mesmo a presença de agentes do órgão impedem que o desrespeito ocorra em pleno centro comercial da cidade.

Segundo a prefeitura, a secretaria de Ordem Pública, através da Guarda Municipal, mantém operação de rotina no calçadão para coibir o tráfego de bicicletas. A indicação é que o ciclista atravesse a via empurrando a mesma.

Ela reconhece que o problema, de fato, é uma questão cultural recorrente. Por esta razão, a coordenação está estudando medidas que contribuam para a conscientização dos ciclistas e aprimoramento da fiscalização.

 

Manutenção de calçadas

Calçadas com problemas colocam em risco os pedestres

Apesar de todo cidadão ter o direito de ir e vir, na prática isso nem sempre acontece como deveria. No caso de Macaé, andar pelas ruas da cidade parece mais uma corrida de obstáculos, transformando a caminhada em um grande desafio para os pedestres.
Trafegar por esses lugares significa uma aventura e requer muita paciência. Não é difícil encontrar irregularidades e pessoas trafegando pelo meio da pista, arriscando suas vidas ao dividir o espaço com veículos, por conta de obstáculos nas calçadas.

Passa o tempo e nada muda na Capital do Petróleo. Quando se trata de calçadas no município, a prefeitura é bem clara: “a responsabilidade pela manutenção é dos proprietários dos imóveis”. No entanto, quando a fiscalização não é feita, quem paga por isso no final é a população.

Quem mais sofre com essa falta de acessibilidade na cidade são os deficientes, entre eles, cadeirantes. É comum flagrar essas pessoas andando pelo canto da pista devido a falta de espaços adequados ou até mesmo rampas de acesso.

A prefeitura enfatiza que denúncias do tipo podem ser feitas na secretaria de Obras, que fica situada na Coordenadoria de Urbanismo, localizada na Avenida Camilo Nogueira da Gama, nº 250 – Botafogo.