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Revelada no Brasil a maior jazida de diamante da América do Sul: com produção estimada em 340 mil quilates anual, o Nordeste brasileiro é um dos maiores exportadores de diamantes de alto teor do planeta

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Descoberta no Sertão da Bahia mudou a história do Brasil, colocando o país como um dos principais produtores e exportadores de diamantes no mundo!

Vamos falar sobre um assunto fascinante na mineração: a maior jazida de diamantes do Brasil e da América do Sul, encontrada em 19 de abril no pequeno Município de Nordestina. Localizada no Sertão da Bahia, em uma região árida e pouco conhecida, a mina Braúna é uma descoberta recente que possui um potencial altíssimo.

Neste artigo, vamos explorar todos os detalhes sobre essa mina, desde sua localização até a quantidade e o valor dos diamantes encontrados. Prepare-se para se surpreender com essa incrível história!

Maior jazida de diamante do Brasil

A Descoberta da Mina Braúna: a maior mina de diamantes do Brasil e da América Latina

Localizada a cerca de 10 km da pequena cidade de Nordestina, a mina Braúna está situada em uma região praticamente plana, nas proximidades do Rio Itapicuru. Poucas pessoas sabem da existência dessa super jazida, mas isso está prestes a mudar.

A cidade de Nordestina, com pouco mais de 12 mil habitantes, se tornará conhecida como o lar da maior jazida de diamantes do Brasil e da América Latina. A mina Braúna é explorada pela Lipari Mineração Limitada, uma empresa canadense que investiu mais de 100 milhões de dólares nesse projeto em busca de diamantes.

Desde 2016, a empresa vem explorando a jazida a céu aberto, sem a necessidade de construir túneis. A quantidade de diamantes encontrados é gigantesca e a produção dessa mina tem o potencial de aumentar em 495% a produção atual de diamantes do Brasil.

Fenômeno do Kimberlito: a rocha fonte primária de diamante

Você já se perguntou por que existem diamantes em determinados lugares? A resposta está nos tubos de kimberlito. A mina Braúna está localizada sobre um desses tubos, que são formações geológicas responsáveis pela concentração de diamantes. Mas o que é exatamente um kimberlito? O kimberlito é uma rocha de origem vulcânica que se forma nas profundezas da Terra, abaixo da camada de lava comum.

Nesse ambiente, há calor e pressão suficientes para transformar o carbono em diamantes. Em algum momento do passado remoto, essa lava vulcânica encontrou uma brecha nas rochas da crosta terrestre e conseguiu chegar à superfície. Essa erupção vulcânica causou a dispersão de diamantes em um raio de mais de 50 km. A jazida Braúna é um exemplo perfeito desse fenômeno.

Está localizada em uma região árida do Sertão da Bahia, onde ninguém esperaria encontrar diamantes. No entanto, os geólogos acertaram em cheio ao descobrir esse tubo de kimberlito, que abriga uma quantidade impressionante de diamantes.

Exploração da Mina Braúna: capacidade de produção anual de 340 mil quilates de diamante

Antes da mina Braúna, a exploração de diamantes no Brasil ocorria apenas em fontes secundárias, como rios e cascalhos. Essas fontes secundárias são formadas quando os diamantes se separam das rochas de kimberlito e são levados pela ação da água. No entanto, a mina Braúna é a primeira jazida da América Latina explorada em uma fonte primária de diamantes.

Isso significa que os diamantes estão diretamente ligados ao tubo de kimberlito, o que torna a exploração mais eficiente e produtiva em larga escala. A mina Braúna se destaca não apenas pelo tamanho, mas também pela qualidade dos diamantes encontrados. Durante a fase de pesquisa, entre 2014 e 2016, foram extraídos cerca de 2.500 diamantes de alta qualidade.

A projeção é que a mina consiga extrair aproximadamente 340 mil quilates de diamantes por ano, em um período de vida útil de pelo menos sete anos. Isso representa quase meia tonelada de diamantes durante todo o período de atividade da mina.

O Futuro da Mina Braúna

A Mina é uma operação de mineração a céu aberto que utiliza frota e equipamentos próprios para alimentar uma planta de processamento de 2.000 toneladas de minério kimberlítico por dia, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

A mineradora Lipari planeja aprofundar ainda mais as pesquisas para verificar a viabilidade de extrair diamantes do fundo da mina, a cerca de 260 metros de profundidade. Caso seja possível, a mina Braúna passará de uma mina a céu aberto para uma mina subterrânea, ampliando seu potencial de produção.

Atualmente, a mina Braúna emprega mais de 300 funcionários, e as operações de extração e processamento de diamantes. Essa é uma operação de grande escala, com investimentos de mais de 100 milhões de dólares e projeção de lucros de aproximadamente 750 milhões de dólares ao final do processo.

Descoberta da mina Braúna no Sertão da Bahia representa um marco para o Brasil

A descoberta da mina Braúna no Sertão da Bahia representa um marco para o Brasil. Essa mina, que se tornou a maior do país e da América Latina, e reafirma o Brasil como um destaque mundial na produção de diamantes. Além disso, essa descoberta abre novas possibilidades de exploração de diamantes em outras regiões do país.

Enquanto aguardamos o avanço da ciência e da tecnologia brasileira para a descoberta de mais tubos de kimberlito, podemos continuar admirando e valorizando essa riqueza natural.

Você sabia? a maior jazida de nióbio do planeta é no Brasil: com 90% da produção global e capacidade anual de 150 mil toneladas, o nióbio brasileiro é a matéria-prima crucial para salvar e revolucionar a indústria no mundo

Você provavelmente já ouviu falar dos filmes de Indiana Jones, nos quais ele sai em busca de tesouros escondidos nos cantos mais remotos do planeta. Mas a história que você lerá hoje é igualmente fascinante, porém, real. Trata-se da descoberta da maior província de nióbio do mundo, que mudou a história da mineração no Brasil!

O Serviço Geológico dos EUA classifica o nióbio como o segundo mineral “crítico”, estimando que 90% da produção global vem do Brasil. “Nosso país pode se destacar como um fornecedor essencial de materiais para a transição energética”, afirma Ricardo Lima, presidente da CBMM. “A principal vantagem que oferecemos é o carregamento rápido”, explica. “Na indústria de baterias, temos uma grande oportunidade de sucesso.”

Por Click Petróleo e Gás

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