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Retomada da Ompetro muda visão sobre futuro da partilha de royalties

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Rafael Diniz participou da sessão solene de celebração dos 205 anos de Macaé

Rafael Diniz, prefeito de Campos, prepara posse à frente da Organização e enfrenta discurso iniciado por Macaé

Ao representar a oxigenação da representação política das cidades que compõem a Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), o prefeito de Campos dos Goyartacazes Rafael Diniz (PPS) se prepara para ser empossado oficialmente como o presidente da instituição que assume uma nova posição à mesa dos grandes debates que irão definir os novos passos das atividades offshore realizadas na Bacia de Campos.

Ao promover um enfrentamento ao discurso levantado por Macaé, diante da mobilização “Menos Royalties, Mais Emprego”, Diniz afirma que a Organização passa a ser conduzida de forma participativa por todos os prefeitos da cidades produtoras, não servindo apenas a “discurso político único”.

Em entrevista concedida ao programa “Nossa Dia a Dia”, da Rádio 95 FM, na última sexta-feira (27), Rafael Diniz apresentou uma parâmetro do que a Ompetro havia se tornado nos últimos anos. “Nós, prefeitos novos eleitos da região, entendemos a necessidade de fortalecer a Ompetro quando encontramos uma organização, porque não dizer, abandonada, e esquecida e sendo trabalhada por alguns interesses, que não os interesses da região”, disse Diniz.

Da gestão conduzida por Macaé, o prefeito de Campos afirmou que a representatividade não trazia o interesse coletivo das cidades influenciadas pelas atividades do petróleo, o que tornou a Organização pouco representativa, especialmente para os municípios que a compõem. “Entendemos a necessidade de retomada da Ompetro para que possamos voltar a sentar nas grandes mesas de debate, com a ANP, com a Petrobras, com o próprio governo do Estado e com a União, defendendo o interesse dos municípios da região, e não apenas a única visão política de uma cidade”, disse Diniz.

Rafael afirmou que houve a necessidade de se reorganizar administrativamente e até financeiramente a Ompetro, para que a Organização pudesse voltar a promover ações, como a série de reuniões realizadas com agentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), na tentativa de se compreender o real sentido da proposta de estímulo à recuperação dos campos maduros. “Não há como se abrir mão de royalties. Com essas receitas, as cidades podem investir mais em obras, abrindo oportunidades de trabalho, atendendo as demandas das nossas cidades. Macaé possui uma característica diferenciada dentro do contexto do petróleo, mas essa não pode ser uma posição de uma Organização que defende o interesse de todos os municípios. Por isso, vamos mudar esse debate”, garantiu Rafael.

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