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Resíduos comuns da SLB viram combustível para indústria de cimento

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SLB adere ao programa Aterro Zero ao conseguir dar reaproveitamento energético para mais de 50 toneladas de resíduos comuns que seriam enviados a aterros sanitários

Com o objetivo de tornar a coleta seletiva ainda mais eficiente, a SLB aderiu ao programa Aterro Zero. Desde o início do ano, nenhum tipo de resíduo da empresa é destinado a aterros sanitários. A marca foi possível a partir da adoção de uma tecnologia de reaproveitamento energético dos chamados resíduos comuns (aqueles provenientes das áreas administrativas e banheiros, por exemplo) para uso na indústria de cimento. De janeiro até abril de 2023, mais de 50 toneladas desses rejeitos, até então enviados a aterros, tiveram nova destinação.

Ao todo, cerca de 490 toneladas de materiais descartados, entre resíduos de borra oleosa, madeira, produtos químicos, borracha, além do lixo comum, passaram por processo de reaproveitamento energético para serem utilizados como combustível em cimenteiras desde o início do ano.

A ação faz parte do pilar de Sustentabilidade: Natureza, que prioriza a economia circular, promovendo a coleta seletiva e a conscientização dos colaboradores para que a separação do lixo seja feita adequadamente. O trabalho envolve as principais bases da SLB em Macaé (RJ): o Centro Integrado de Operações, no bairro Novo Cavaleiros, e a OneSubsea, em Imboassica, que juntas têm cerca de 1,4 mil funcionários.

De acordo com Luciara Queiroz, Gerente de Sustentabilidade da SLB Brasil, ao longo do segundo semestre de 2022, a SLB analisou o histórico dos resíduos descartados, e constatou que mais de 80% dos resíduos comuns recolhidos pela Transforma, empresa contratada para fazer o recolhimento do material, não tinham condições de serem reciclados e acabavam sendo enviados para o aterro sanitário

“Nossa meta é chegar ao lixo zero, portanto, não fazia sentido mandar apenas alguns resíduos para reciclagem enquanto a maior parte ainda tinha como destino os aterros. Decidimos empregar recursos para integrar o programa e, desta forma, ter o reaproveitamento total dos resíduos que já saem das nossas bases separados e segregados corretamente”, explicou Luciara.

De acordo com Kenia Faria, gerente comercial da Transforma, do total de resíduos comuns enviados pela SLB, em torno de 16% têm potencial de aproveitamento para reciclagem. Para a fração não reciclável, foram realizados testes para a incorporação ao processo de blendagem para coprocessamento em fornos de clínquer como reaproveitamento energético. O coprocessamento usa resíduos em substituição parcial ao combustível que alimenta a chama do forno que transforma calcário e argila em clínquer, matéria-prima do cimento.

“O resíduo enviado para os aterros pode se tornar um passivo ambiental, porque, além de não ter nenhum reaproveitamento, precisa ser monitorado durante décadas pelas empresas que são corresponsáveis pela sua destinação. Muitas companhias estão olhando para isso, e a SLB aderiu ao programa, que, mesmo tendo um custo mais elevado, traz mais benefícios ambientais ao processo de descarte”, comentou Kenia.

A combustão é a reação-chave ao processo de fabricação do cimento, que transforma as matérias-primas em clínquer. A alta temperatura da chama, o tempo de residência dos gases, a turbulência no interior do forno e vários outros parâmetros da combustão na produção do cimento são ideais e até superiores aos padrões exigidos para a destruição ambientalmente segura de resíduos perigosos.

Mulheres na sustentabilidade e geração de renda

O projeto está completamente alinhado às políticas de gestão de fornecedores, direitos humanos e “Gender Balance” da SLB. Para completar o círculo virtuoso dessa iniciativa, a SLB incentivou a contratação de mulheres nas comunidades locais para a realização de atividades operacionais na Transforma, antes feitas somente por homens, que ofereceu ainda treinamento para a segregação dos itens da melhor forma.

Também estão sendo realizadas capacitações com os funcionários da SLB a fim de tornar a separação de resíduos mais eficiente dentro da companhia. “Nossa meta é gerar o mínimo de resíduos e dar o aproveitamento máximo aos que não conseguirmos evitar”, concluiu a Gerente de Sustentabilidade da SLB Brasil.

Ao fomentar a equidade de gênero, a sustentabilidade, a empregabilidade e a geração de renda local, a ação da SLB vai ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

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