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Radares instalados em vias expressas são alvos de vandalismos

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Equipamento de radar instalado na Linha Verde foi alvo de vandalismo no último fim de semana - Foto Eu, leitor, o repórter 

Desde o início deste mês, cerca de três equipamentos foram depredados. Alguns foram recolocados

Desde o início deste mês, cerca de três radares instalados nas Linhas Azul e Verde, em Macaé, foram alvos de vandalismo. Parte da estrutura dos equipamentos se encontravam com o poste caído ou envergado, como aconteceu no último fim de semana, na Linha Verde, que corta os bairros Aroeira e Glória.

Segundo a Polícia Civil, o crime de dano ao patrimônio público, além de causar prejuízo ao erário, é um retrocesso no avanço das políticas públicas voltadas ao bem-estar social, uma vez que os radares foram instalados para garantir a segurança na travessia de pedestres nas localidades ou para controlar a velocidade de veículos, já que muitos condutores abusam ‘o pé no acelerador’.

Os equipamentos fixos foram colocados em pontos onde os radares antigos funcionavam e em locais estratégicos, apontados pela Secretaria de Mobilidade Urbana, como áreas de índices mais altos de acidentes.

Em uma das curvas na Linha Azul, o limite é de 60 km/h para quem segue em direção à Ajuda de Baixo. No outro trecho oposto, o limite da velocidade também é a mesma, porém esses dois radares também já foram alvos de depredações desde o início do ano, e já foram recolocados.

Já o radar localizado na Linha Verde, sentido Bairro da Glória, ainda continua depredado. Nenhum suspeito foi identificado até o momento.

Desde o início deste ano, a Secretaria de Mobilidade Urbana vem divulgando as instalações de radares fixos realizadas em áreas do município, principalmente nessas duas linhas expressas que são consideradas perigosas devido ao excesso de velocidade.

Segundo o órgão, a medida foi tomada para diminuir a quantidade de acidentes causados pela alta velocidade, já que a Linha Verde e Azul têm alto índice de acidentes, onde a maioria do condutor perde o controle da direção, atravessa a ciclovia que corta essas vias expressas e caem dentro do canal.

Vale destacar que as linhas expressas como a Linha Azul e Verde são vice-líder da lista em números absolutos, onde a Linha Azul tem 120 registros de acidentes apenas no ano passado, com 84 colisões, oito capotamentos, 20 quedas de motos e oito atropelamentos, com sete mortes.

Assim como a Linha Verde que também entra na lista de uma das vias mais perigosas, devido a falta de sinalização e animais soltos, que também contribuem para a estatística, que somente no ano passado foram registrados 118 acidentes, 80 colisões, oito capotamentos, 18 quedas de motos e sete atropelamentos, com seis mortes.

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