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Prefeitura cria programa de coleta de eletroeletrônicos

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Em Macaé boa parte dos resíduos é descartada de maneira irregular no meio ambiente

Primeiro ponto para entrega dos resíduos fica no Alto dos Cajueiros

Com o crescimento das vendas de produtos eletroeletrônicos no mundo inteiro, como computadores e celulares, muito se fala sobre os avanços tecnológicos, mas pouco se discute sobre a forma de descarte desses equipamentos. Estudos apontam que a geração global desse tipo de resíduo está crescendo assustadoramente todos os anos, situação que pode causar problemas a curto, médio e longo prazos.

Diante disso, a secretaria de Ambiente e Sustentabilidade (Sema) criou o Programa Municipal de Coleta de Resíduos Eletroeletrônicos. O primeiro passo dessa iniciativa é a criação do primeiro ponto de coleta de produtos eletroeletrônicos inservíveis, como baterias, pilhas, equipamentos de informática, cabos, fios e outros.

Segundo a prefeitura, o objetivo é proporcionar aos cidadãos um destino adequado para esses resíduos que, na maioria das vezes, são descartados no meio ambiente. O posto de coleta fica situada na Avenida Rui Barbosa, 1725 – 1º Piso – loja 26 – Alto dos Cajueiros, Macaé Shopping.

O órgão ressalta que está em fase de planejamento da expansão do programa. A previsão é que quatro novos pontos de entrega voluntária sejam criados no município.

Em Macaé, a falta de conhecimento e conscientização da população pode levar a sérios problemas ambientais e de saúde pública. O que muita gente não pensa é que esse lixo tecnológico ou eletroeletrônico possui uma grande quantidade de substâncias prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Lembrando que para grandes volumes para descarte ou obter mais informações, entrar em contato com a SEMA através do telefone: 2772-1810.

Ela explica que os produtos recolhidos são encaminhados a uma empresa parceira especializada na destinação ambientalmente correta e manufatura reversa. Entram na lista de lixo tecnológico os computadores, televisores, aparelhos de som, lâmpadas eletrônicas, geladeiras, celulares e baterias, entre outros dispositivos.

Segundo a analista ambiental e bióloga Gabriela Certório, coordenadora do setor de Resíduos Sólidos da secretaria, essa coleta ocorrerá até que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes implementem a logística reversa no município. Ou seja, quando eles recolherem o material com o consumidor e levarem-no à reciclagem.

“Orientamos os cidadãos sobre os danos à saúde e ao meio ambiente relacionados ao descarte incorreto deste lixo eletroeletrônico. Em 2017, foram coletados e encaminhados para reciclagem aproximadamente quatro toneladas desses resíduos”, explica.

O que diz a legislação

De acordo com o Artigo 33 da Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de pilhas e baterias, assim como de produtos eletroeletrônicos e seus componentes, são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.

 

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