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Prefeitura aciona Justiça contra a Cedae pela falta d’água na cidade

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Caminhões-pipa são vistos com frequência circulando pelas ruas da cidade - Wanderley Gil

Qualquer decisão da Justiça em relação à Ação Coletiva será comunicada de forma imediata à população

A Procuradoria Geral do Município ingressou com Ação Coletiva na 1ª Vara Cível da Comarca de Macaé exigindo que a Nova Cedae regularize de imediato o sistema de abastecimento de água na cidade. A medida solicita ainda à Justiça suspensão da cobrança da tarifa de água no período em que a concessionária assume a incapacidade de atender, de forma plena, a população macaense, por não adotar as medidas necessárias de assegurar o fornecimento de água diante de qualquer intercorrência.

A prefeitura informa que qualquer decisão da Justiça em relação à Ação Coletiva será comunicada de forma imediata à população. Em novo comunicado enviado à imprensa e Cedae informou que devido à estiagem que provocou a redução da captação no Rio Macaé – reduzindo o abastecimento no município – a companhia realizou durante o fim de semana uma ‘força tarefa’ para atender a população com o auxílio de carros-pipa.

O gerente da Cedae na região Norte, Fernando Arruda, informou que já estão sendo realizadas intervenções junto ao INEA para que a captação recupere a produção de água habitual. A Companhia solicita que a população continue utilizando água de forma equilibrada e, caso necessário, os clientes podem entrar em contato pelo 0800 282 1195, para solicitar abastecimento por carro-pipa.

“Há mais de 10 dias a população de Macaé vem sofrendo com a falta d’água, um bem essencial à vida e que pagamos para ter. Praticamente todos os bairros sem água, famílias sem saber se pagam a conta de luz ou um caminhão-pipa. Alô, Cedae, entregue água à população que paga pelos serviços que vocês prestam, que por sinal é péssimo”, disse Reginaldo de Souza, morador de Macaé, nas redes sociais.

“A situação não e só a falta de água e o preço abusivo que é registrado nas contas. Se o proprietário passa um mês fora de sua residência, o preço é o mesmo. Isso não existe, tem que mudar essa situação”, falou o morador José Paula Mattos.

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