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PMs de Macaé são detidos dentro do Batalhão por crime de extorsão

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2005

Dois policiais militares do 32° BPM de Macaé foram detidos por crime de sequestro e extorsão

De acordo com a Delegacia Judiciária Militar de Campos, suspeitos estão envolvidos em um caso de sequestro e extorsão. A prisão aconteceu dentro do 32° BPM de Macaé

Dois agentes da Polícia Militar, lotados no 32° Batalhão de Policia Militar de Macaé (BPM), foram detidos na manhã de quarta-feira (8), por volta das 10h. Policiais da 6ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) de Campos dos Goytacazes, já investigava desde o início do ano o envolvimento desses dois agentes suspeitos por crime de sequestro e extorsão.

A investigação ainda vai além. Os policiais também podem estar envolvidos na venda ilegal de medicamentos junto com um outro policial militar, que é lotado no quartel do 8° BPM de Campos. Até o momento, a identidade dos policiais não foram divulgadas e eles foram encaminhados para o presídio militar de Niterói.

Ainda de acordo com as informações da DPJM, o crime de extorsão e sequestro ocorreu no fim do mês de março deste ano, após os agentes terem negociados medicamentos na cidade de Campos, onde um homem foi abordado dentro de um veículo com as mercadorias.

Segundo informações, a vítima foi levada para um local em Macaé, onde foi mantido em cativeiro, que horas depois do sequestro, os agentes militares exigiram a quantia no valor de R$ 30 mil, para ser liberada. A vítima permaneceu no cativeiro por quase três horas e foi liberado do sequestro, após garantir que o pagamento seria feito na data estipulada pelos militares, onde foi pago somente R$ 12 mil.

A investigação aponta ainda que, os dois policiais estavam em serviço quando cometeram este crime, e que também teve participação de outros dois policiais da Segunda Seção (P2) do 32° BPM de Macaé, porém esses agentes do Serviço Reservado estavam descaracterizados.

A DPJM não descarta envolvimento de outros agentes militares lotados no 8° BPM de Campos, que possivelmente teria informado que um automóvel estaria seguindo para uma outra cidade com medicamentos sem nota fiscal.

A equipe de reportagem do jornal O DEBATE entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Militar do Rio de Janeiro, mas até o momento não tivemos nenhuma resposta.

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