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Perspectiva a longo prazo

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Divulgação

Enquanto a administração pública tenta recuperar a imagem bastante arranhada com a sociedade, fruto de estratégias pouco transparentes na relação das prioridades de investimentos dos recursos bilionários, o setor privado, que aposta na retomada do petróleo, põe em prática projetos que garantem ao município um novo futuro de prosperidade.

Sem conseguir transformar os R$ 2 bilhões arrecadados pela cidade, todos nos últimos cinco anos, em sustentabilidade para a base da economia local, o governo embarca na estratégia da iniciativa privada que prepara um novo processo de contratações de serviços e geração de oportunidades para a mão de obra local.

Emperrado há cinco anos, o projeto de construção do Arco Viário de Santa Tereza é o exemplo claro da atual situação política, e da relação fato/marketing, no discurso da gestão municipal para um recomeço da cidade.

Com a licença liberada pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), o projeto já pode ser executado. E com as obras, dezenas de postos de trabalho na construção civil podem ser criados, priorizando assim a mão de obra local.

No entanto, ao invés de anunciar oficialmente o início das obras da estrada, orçada em R$ 77 milhões e já contratadas, o governo destaca o emprego que será gerado pelos projetos da EBTE Engenharia, empresa responsável pelo CLIMA (Complexo Logístico e Industrial de Macaé), por três usinas termelétricas, pelo Terminal Portuário de Macaé (Tepor) e a nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN).

Na crista da onda do petróleo, e no momento em que a indústria do setor projeta a recuperação de 500 mil postos de trabalho, além da abertura de mais 250 mil vagas, o governo também tenta se protagonizar no cenário em que a política, enfraquecida por conta das investidas da Operação Lava Jato, só torna a retomada mais lenta e burocrática.

Depois de três anos de recessão, Macaé começa sim a respirar ares de otimismo, de recuperação e de retomada, graças ao empenho do setor que possui um compromisso com o desenvolvimento econômico e social da cidade. E quanto mais a política se mantém afastada deste cenário, mais será positivo para a Capital Nacional do Petróleo.

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