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Perenco prevê aumentar produção de Pargo em 25% até o fim de 2023

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O FSO Pargo deixou estaleiro Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e está rumando para a Bacia de Campos (Foto: Cortesia/Perenco)

Concessão receberá uma nova plataforma e instalações que permitirão ampliar produção do polo para 15 mil barris/dia

A Perenco anunciou nesta quarta-feira (18/1) a saída da plataforma FSO Pargo de um estaleiro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, rumo ao campo de Pargo, em águas rasas na Bacia de Campos.

A unidade faz parte do projeto de recuperação da produção da concessão, que prevê investimentos de US$ 400 milhões e promete aumentar em 25% a produção do ativo até o fim do ano, para uma média de 15 mil barris/dia.

Além da instalação da plataforma, o polo vai ganhar dois novos dutos — que conectarão os campos de Carapeba e Vermelho à plataforma de Pargo.

Além disso, o plano de recuperação prevê trabalhos de intervenção nos poços, modernização do sistema de tratamento de água, retomada operacional das plataformas Vermelho 1 e 2 e avaliação dos reservatórios para potenciais novas perfurações.

A FSO Pargo é uma plataforma que armazena e faz o transbordo do petróleo. A embarcação de casco duplo, construída em 2004, tem capacidade de armazenamento de 750 mil barris e deve chegar na concessão em março. A previsão é que a FSO entre em operação em agosto.

A plataforma passou por um trabalho de conversão no estaleiro DryDocks World, em Dubai, para extensão da sua vida útil em 20 anos, além da adequação da unidade às normas brasileiras e inclusão de modificações.

O plano de desenvolvimento de Pargo, aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2021, prevê investimentos de US$ 400 milhões.

A Perenco assumiu a operação do polo em outubro de 2019 e, desde então, aumentou em mais de quatro vezes a produção do ativo, de 2,8 mil barris/dia para 12 mil barris/dia.

O polo reúne os campos de Pargo, Carapeba e Vermelho. A companhia, dona de 100% dos ativos, obteve a extensão do contrato de concessão das áreas até 2040.

Por site EPBR

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