Município ainda é o que mais fatura com royalties, dentre todas as cidades produtoras da Bacia de Campos
A parcela de R$ 46,6 milhões liberada nesta semana pela Secretaria de Tesouro Nacional, abre a arrecadação de Macaé com os repasses do petróleo. E a quantia revela que a cidade manterá desempenho positivo para alcançar o orçamento de R$ 2,3 bilhões previsto pelo governo para 2019.
Apesar de ser menor que o repasse efetuado pela União em dezembro do ano passado, a parcela recebida por Macaé nesta semana mantém a cidade no topo dos municípios produtores que mais arrecada com os royalties.
No entanto, Macaé passa a ser acompanhada de perto por Maricá, cidade próxima ao Rio de Janeiro e a Niterói, que apresenta hoje a maior arrecadação geral com o petróleo no Estado. Esse desempenho se deve especialmente à logística de operações das reservas do pré-sal na Bacia de Campos. Por conta disso, Maricá recebeu do governo federal a parcela de R$ 46,1 milhões, menos R$ 500 mil em relação aos royalties pagos a Macaé.
Hoje, a Capital Nacional do Petróleo continua a ganhar, com folga, em volume de arrecadação das demais cidades produtoras, em especial de Niterói e São João da Barra, municípios que concentram atualmente a maior participação na logística marinha das Bacias de Campos e de Santos.
Além dos royalties de janeiro, Macaé também recebeu neste mês a cota-extra de R$ 1 milhão, ainda referente ao volume de produção registrada pelas reservas da Bacia de Campos em dezembro do ano passado.
A previsão é que Macaé chegue aos R$ 500 milhões apenas com os repasses do petróleo. No geral, a previsão do governo, segundo a Lei Orçamentária Anual (LOA), é de chegar a R$ 2,3 bilhões até dezembro.
Arrecadação
Repasse dos royalties
Macaé R$ 46.657.345,29
Maricá R$ 46.186.037,08
Niterói R$ 38.975.260,64
Campos R$ 34.623.960,56
Cabo Frio R$ 12.563.873,13
Rio das Ostras R$ 11.712.702,51
São João da Barra R$ 9.343.550,41
Quissamã R$ 7.374.542,84
Armação dos Búzios R$ 6.202.907,92
Casimiro de Abreu R$ 5.967.729,31
Carapebus R$ 3.528.144,67