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Pandemia provoca colapso financeiro e ameaça sistema de transportes

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Foto: Arquivo

A empresa SIT Macaé busca ajuda financeira emergencial para garantir a continuidade de suas atividades e a prestação dos serviços à população

A empresa SIT Macaé, concessionária do Sistema Integrado de Transportes, apresentou ao Poder Executivo de Macaé a necessidade de ajuda financeira emergencial para superar o colapso financeiro provocado pela pandemia do coronavírus, que reduziu drasticamente as receitas operacionais, colocando em risco a continuidade da prestação de serviços à população.

Os impactos da pandemia nos sistemas de transporte urbano em todo país foram muito severos, tendo sido adotadas em muitas cidades medidas de socorro emergencial para evitar o colapso dos operadores. Em Macaé, não foi adotada nenhuma providência nesse sentido.

As medidas tomadas para reduzir a circulação de pessoas impactaram drasticamente as receitas da SIT e colocam em risco as atividades da concessionária, tornando-se imperiosa a adoção de imediato socorro financeiro.

A empresa possui uma frota de 216 ônibus, atende a 40 linhas e transporta em média 110 mil passageiros por dia pela cidade, incluindo a região serrana de Macaé. Com a pandemia, a redução do número de passageiros foi de 75%, o que impactou drasticamente no equilíbrio financeiro das operações da SIT Macaé (que já se encontrava desequilibrada desde antes da pandemia devido ao congelamento injustificado da tarifa nos últimos anos).

De acordo com Carlos Rocha, diretor executivo da SIT Macaé, os últimos anos foram levados com muito esforço. “Para manter a circulação dos ônibus e atender à população temos empenhado todos os nossos esforços. Mas, agora, estamos no limite e com dívidas acumuladas, sem recursos para manter as operações”.

De acordo com o executivo, algo tem que ser feito para evitar a iminente paralisação dos serviços. “Caso nosso pleito não seja acolhido, as operações da empresa podem ser comprometidas. Estamos buscando todas as alternativas possíveis para que isso não aconteça”, finaliza Rocha.

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