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Pais denunciam o estado precário de escola infantil

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Indignados, pais enviaram essa semana imagens feitas por eles dentro da escola

EMEI Professora Iracy Pinheiro Marques, no Lagomar, apresenta alguns problemas de infraestrutura

Pela lei, é dever do Estado garantir a segurança e a integridade da criança e do adolescente. Na prática, muitas vezes isso passa longe. Indignados com as condições em que se encontra a Escola Professora Iracy Pinheiro Marques, no Lagomar, essa semana alguns pais procuraram o jornal O DEBATE para denunciar os possíveis riscos que os filhos correm por conta da falta de manutenção na instituição.

“A escola põe em risco a vida do meu filho e das outras crianças. Ela não tem segurança nenhuma para os alunos, que têm entre dois e cinco anos de idade. Notei isso no dia que estive lá para a reunião de pais. Eu só deixo meu filho estudar lá porque, infelizmente, não tenho outra opção”, conta uma mãe, que pede para não ser identificada.

Nas fotos enviadas por ela, é possível ver que parte do forro do teto já caiu, além da presença de botijões de gás na área que, segundo ela, seria de recreação das crianças. “O pátio, que está sendo improvisado, é surreal. Como deixam esses botijões ali? Fora o teto caindo. Se uma placa dessa desabar e acertar uma criança? De quem vai ser a culpa? Fora que a fiação está exposta”, diz ela. E as reclamações não param por aí. “Também tem questões de higiene, como a limpeza dos pisos emborrachados, que estão imundos, e a presença de lixeiras perto dos brinquedos”, denuncia.

Os pais dizem que existe uma negligência por parte do poder público. “Não entendo por que a direção não vê essas coisas. Ela precisa parar de fingir que nada está acontecendo e agir com essa tranquilidade. E a secretaria de Educação? Será que ela não fica sabendo das condições da escola? E ainda falam que estão ali para zelar pelo bem-estar e a segurança das crianças naquele ambiente. A prefeitura deveria tomar uma atitude antes que algo ruim aconteça com um aluno ou funcionário ali dentro, porque, se isso acontecer, alguém terá que ser responsabilizado”, alerta.

Eles contam que já questionaram a direção algumas vezes. “A diretora disse que a prefeitura paga um alto aluguel e, por conta disso, o responsável pelo imóvel que deveria consertar”, relata a mãe.

Procurada, a prefeitura informou que a realização de manutenção nas unidades escolares acontece de maneira periódica, atendendo as solicitações dos diretores. Nesta unidade, os serviços que incluem troca do forro e construção de “casa” para abrigar o botijão de gás está agendado para essa semana ainda.

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