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Operação de termelétricas não afeta consumo de água da população de Macaé

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Foto: Divulgação

Novas termelétricas usam tecnologias que reduz o uso de água em mais de 10 vezes.

A operação de oito usinas termelétricas, previstas para serem instaladas na cidade de Macaé, nos próximos cinco anos, não afetará o abastecimento de água da população da cidade e da região. Isto porque, utilizarão tecnologias que reduzirão em mais de dez vezes, o uso de água nos processos operacionais das mesmas se comparados aos sistemas tradicionais.

A garantia de redução do consumo de água na atividade desses novos projetos está na tecnologia utilizada nos sistemas de resfriamento dos geradores.

Através da iniciativa da prefeitura de Macaé junto ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA), órgão responsável pela gestão das águas no Estado do Rio de Janeiro, os projetos das novas usinas termelétricas foram alterados, substituindo o sistema de refrigeração à água dos equipamentos por aeradores, que são super ventiladores que esfriam os equipamentos sem necessitar do uso de água.

A medida atende as normas ambientais, inclusive porque, este processo de refrigeração impede o contato do ar com outros produtos químicos, não havendo contaminação do ar com possíveis poluentes.

Ainda assim, o INEA determinou que as tomadas de água para uso nos empreendimentos, mesmo em quantidades muito menores, estejam situadas à jusante, ou seja, depois das tomadas de água da Nova CEDAE, garantindo com isso prioridade no abastecimento público.

No licenciamento dos novos projetos das usinas termelétricas foram considerados os dados apontados no Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Macaé, aprovado pelo Decreto 169/2021, em atendimento ao Marco Legal do Saneamento Básico, instituído pela Lei Nacional nº 14.026/2020.

Este Plano registra o diagnóstico que atesta a “disponibilidade hídrica” no volume de água nos mananciais que compõem a Bacia dos Rios Macaé e das Ostras, o que assegura o consumo humano e a dessedentação animal, conforme determinação de legislação.

Os usos da água do Rio Macaé segue sendo analisado de forma periódica pela prefeitura através da instalação de estações de monitoramento integradas à Rede de Monitoramento do INEA, sistema que amplia a precisão de análises e a definição de planos de gestão do uso da água.

Os oito projetos previstos para serem instalados na cidade já contam com licenciamentos aprovados pelo IBAMA, estando assim aptos a participar de novos leilões de energia promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Junto às duas usinas termelétricas que já se encontram em operação em Macaé, a EDF Norte Fluminense e a UTE Mário Lago e mais a UTE Marlim Azul, que segue atualmente a etapa de testes e pré-operação, as novas usinas termelétricas compõem o chamado “Parque Térmico Sudeste” que representa um novo marco no processo de desenvolvimento econômico de Macaé que lidera a geração de empregos na região, com mais de 25 mil novos postos de trabalho criados desde 2021.

Por portal G1

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