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No governo Lula, quem denuncia assédio é perseguido e demitido

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O caso veio à tona quando um email, datado de 4 de dezembro, foi enviado a Décio Guimarães informando-o de que sua denúncia havia sido notificada a várias autoridades

O ex-diretor de Educação Inclusiva, Décio Guimarães, e sua equipe foram exonerados após denunciarem a secretária de Educação Continuada, Zara Figueiredo, por assédio moral ao Ministério Público do Trabalho. A denúncia, que acusa Figueiredo de condutas preconceituosas, principalmente contra pessoas com deficiência, foi inicialmente reportada à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos e, posteriormente, comunicada à secretária-executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela.

O caso veio à tona quando um email, datado de 4 de dezembro, foi enviado a Guimarães informando-o de que sua denúncia havia sido notificada a várias autoridades, incluindo a Controladoria-Geral da União e o Ministério Público do Trabalho, para abertura de um inquérito civil. Guimarães, que é cego, relatou na denúncia comportamentos discriminatórios de Figueiredo, que questionava sua capacidade e não promovia um ambiente de trabalho acessível.

Além das acusações de assédio, uma ficha da enfermagem do Ministério da Educação detalha um atendimento ao ex-diretor, em 10 de novembro de 2023, no qual ele mencionou estar sofrendo assédio, sendo aconselhado a procurar atendimento hospitalar de urgência. Apesar das alegações, o Ministério da Educação afirmou não ter sido notificado ou ter conhecimento do conteúdo do inquérito.

Este incidente levanta questões sobre a integridade do ambiente de trabalho no Ministério da Educação e as medidas tomadas para proteger funcionários contra assédio moral, especialmente aqueles com deficiência. A investigação está em curso, e as autoridades competentes estão tomando as devidas providências.

Por portal Novo Norte

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