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NF acompanha situação de bombeiros civis das bases de Macaé que ficaram sem salários e direitos na Sprink

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O Sindipetro-NF continua a acompanhar e a se solidarizar com a situação dos bombeiros civis que atuavam na empresa Sprink, nas bases de Imboassica, Imbetiba e Cabiúnas, em Macaé, e tiveram que realizar recentemente uma paralisação em razão do atraso de dois meses nos salários e do bloqueio no plano de saúde. Os trabalhadores voltaram à atuação após terem sido absorvidos por outro contrato, com a empresa CM Couto.

Embora não tenha a representação formal destes trabalhadores, o Sindipetro-NF cobrou da Petrobrás a resolução do problema e manteve contatos com o sindicato da categoria, o Sindibombeiros, para se colocar à disposição para contribuir.

De acordo com Anderson Gonçalves, um dos diretores do Sindipetro-NF que têm acompanhado de perto a situação dos bombeiros civis, todos os trabalhadores da Sprink foram para a CM Couto, com os mesmos salários e direitos, mas cerca de 75% deles continuam com um mês de salário pendente do contrato anterior.

Risco elevado

Além dos direitos trabalhistas atingidos, a falha da empresa Sprink em honrar seus compromissos com os trabalhadores deixou as bases em vulnerabilidade, sem assistência em uma área extremamente sensível de segurança. Durante alguns dias, essas unidades permaneceram sem brigada de incêndio.

“Acionamos a Petrobrás acerca da possível falta de brigada de incêndio nas instalações Cabiúnas, Imboassica e Imbetiba, deixando as instalações vulneráveis, além da questão salarial atrasado Acionamos o Sindibombeiros na Capital Fluminense (representante legal da categoria) para que cobre a Petrobras sobre o salário atrasado”, relata Anderson.

Outro diretor sindical que atua no caso é o coordenador do Departamento de Saúde e Segurança da entidade, Alexandre Vieira. “Vínhamos há um tempo cobrando da fiscalização uma ação quanto ao comportamento da empresa com seus trabalhadores. Na semana passada o NF foi informado que as bases estavam sem brigada de incêndio, devido atraso de salários dos trabalhadores e do bloqueio do plano de saúde. Prontamente entramos em contato com a companhia, que informou sobre a substituição da empresa”, informa Vieira.

Por Sindipetro NF

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