Quem tenta entrar ou sair da cidade tem enfrentado engarrafamentos de até 4h
Apesar da população macaense compreender a necessidade das barreiras sanitárias no fortalecimento ao combate à propagação do coronavírus em Macaé, ultimamente, a morosidade encontrada nos acessos em que foram implantadas, como Cabiúnas, Parque Aeroporto, Parque de Tubos e RJ-168, vem gerando dor de cabeça devido aos engarrafamentos diários.
Durando de 2h a 4h para entrar e sair da cidade, as filas de carros vêm causando transtornos aos que precisam se deslocar para trabalhar, ou por uma consulta médica ou qualquer outro compromisso. De acordo com a Guarda Municipal, a partir de ontem, terça-feira (5), as fiscalizações em todos os acessos funcionarão até às 22h.
Para a otimização dos serviços e cooperação com os compromissos do povo, algumas cidades aderiram o sistema drive-thru, onde os testes epidemiológicos são realizados nas pessoas dentro de seus veículos, sem que precisem descer dos mesmos e atrasar todo o processo de travessia, o que aumenta o número de coletas devido a sua praticidade e menor exposição do indivíduo.
“O serviço das barreiras sanitárias é crucial para nossa segurança, mas é preciso haver um esquema que torne essa triagem mais rápida. Outro dia, perdi uma consulta que levei meses para conseguir marcá-la, porque fiquei 2h e 40 min para chegar a Rio das Ostras, o que é um absurdo”, disse Fátima Maurício.
Instauradas no dia 23 de março pelo prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, as barreiras sanitárias objetivam fiscalizar as pessoas diante da pandemia do coronavírus, assegurando o bem-estar dos macaenses e dos que residem na Capital Nacional do Petróleo.
Entretanto, as pessoas têm chegado atrasadas nos seus locais de serviço e se prejudicando por conta da delonga encontrada antes de chegar e ao sair do município, principalmente, na Rodovia Amaral Peixoto, no Parque de Tubos, que liga Macaé à Rio das Ostras.