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Moro surge entre possíveis sucessores de Bolsonaro em pesquisa

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Senador aparece em segundo lugar, atrás do governador Tarcísio de Freitas e praticamente empatado com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro

Até o momento, três principais alternativas disputavam o espólio político de Jair Bolsonaro: os governadores de São Paulo e Minas Gerais, Tarcísio de Freitas e Romeu Zema, respectivamente, juntamente com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo uma pesquisa divulgada pelo jornal O Globo nesta segunda-feira (11) e realizada pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT) entre os dias 22 e 29 de agosto, surge agora no cenário o senador Sergio Moro (União-PR). De acordo com o levantamento, Tarcísio é apontado por 17% como sucessor de Bolsonaro, seguido por Moro com 12%, Michelle com 11% e Zema com 6%. Cabe ressaltar que o ex-presidente encontra-se inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com uma inelegibilidade de oito anos.

A ordem de preferência se modifica quando se consideram apenas aqueles que “gostam muito” de Bolsonaro. Nesse cenário, 29% indicam o governador de São Paulo e 28% apontam a ex-primeira-dama, enquanto Moro aparece bem atrás, com 13%. Já entre aqueles que gostam “mais ou menos” de Bolsonaro, Tarcísio lidera com 25%, seguido por Moro com 18% e Michelle com 13%. Moro enfrenta, ademais, problemas na justiça eleitoral, com duas ações pendentes que poderiam resultar na perda de seu mandato de senador, as quais ainda tramitam no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

Além disso, a pesquisa revela que o número de brasileiros que se declaram de direita é o dobro daqueles que se consideram de esquerda. Quanto a pautas específicas, 79% dos entrevistados se mostram contrários à legalização do aborto e 79% rejeitam a descriminalização do uso das drogas. No outro extremo do espectro político, a pesquisa indica que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicado como o principal sucessor de Lula no PT, ainda não desfruta de grande apoio. Apenas 14% dos eleitores dizem gostar muito dele, enquanto 48% afirmam não gostar ou gostar pouco de Haddad.

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