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Moradores registram deslizamento de terra da pedreira

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Deslizamento de terra da pedreira causa insegurança por parte dos moradores - Eu, leitor, o repórter 

Obra que nunca foi concluída desde 2012, oferece risco aos moradores da Rua Expedicionário Miguel Marote Cabral, no bairro Aroeira

Não é de hoje que dezenas de moradores do loteamento Novo Paraíso, no bairro Aroeira, vivem receosos com blocos de rochas que ameaçam a deslizar de uma pedreira. Na manhã de última sexta-feira (17), barrancos deslizaram e desabaram em cima das residências. Ninguém ficou ferido.

Segundo os moradores da localidade, as pedras já perderam apoio devido às recentes chuvas intensas. Até o fim da tarde de sexta-feira, a Defesa Civil não conseguiu chegar ao local devido vários chamados na cidade.

Vale ressaltar que, em 2012, a prefeitura chegou iniciar algumas obras de execução de estabilização de talude rochoso na encosta, porém, sete anos se passaram e o projeto nunca foi concluído.

A obra chegou ser executada pela empresa Hidrolumen, e orçada em mais de um milhão de reais, e pelo que se vê o governo municipal não encaminhou nenhuma família para abrigos e nem criou um recurso assistencial mensal destinado a atender, em caráter de urgência, já que cerca de 15 residências foram interditadas naquela época pela Defesa Civil de Macaé.
“O medo ainda paira, literalmente, sobre as cabeças dos moradores. A justiça determinou desde o anos de 2011, que a Prefeitura tomasse providências com urgência, mas até agora continua sem solução”, destaca a moradora Adelma Naiza dos Santos.

Ela comenta que o problema já atinge desde o anos de 2008, e lembra ainda que, no ano de 2011 vários barrancos e pedras caíram sobre as residências deixando até mesmo diversas ruas transversais interditadas.

Por diversas vezes a Defesa Civil foi acionada e informou que em outubro de 2009 foi constatado que havia uma rachadura na pedra e confirma que a área é de risco
Carlos Roberto Costa, morador da Rua Projetada, afirma que pessoas com experiência no assunto, foram ouvidas e confirmaram o perigo. “As pedras precisam ser retiradas o mais rápido possível e com muito cuidado, pois mesmo na hora de se fazer a remoção, a possibilidade delas rolarem é grande. Algumas já rolaram e pararam bem no meio do barranco, que ainda está com o solo muito úmido e fofo”.

O morador Almiro Mendes Simões reivindica ação do governo e comenta. “Diante de vários desastres registrados na região, parece que os governantes de Macaé estão insensíveis e inertes aos acontecimentos. Nenhuma ação efetiva foi feita nas encostas durante todos esses anos, o que nos deixa ainda mais apreensivos”, observa Almiro.

A equipe de reportagem do jornal O DEBATE entrou em contato com a assessoria de comunicação, mas até o fechamento desta edição não recebemos nenhuma resposta sobre algum tipo de planejamento no local.

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