Enquanto algumas vias no entorno foram beneficiadas, as ruas E11,12 e 13 aguardam pelas melhorias prometidas
Em meio a tantos problemas decorrentes da falta de infraestrutura no Novo Horizonte, a acessibilidade é um dos itens que precisam melhorar, segundo o relato dos moradores. Essa semana, um grupo deles nos procurou novamente para reclamar dos transtornos que o abandono do poder público tem gerado no cotidiano no bairro. Um dos pontos mais críticos fica nas ruas E11, E12 e E13, onde a pavimentação é precária. O problema vem sendo denunciado desde o início de 2017, contudo, até hoje nenhuma providência foi tomada e a situação permanece a mesma.
“Enquanto todo o entorno foi asfaltado, restaram essas ruas, as mais críticas por sinal”, diz o morador Hugo. Quando chove, a situação ali não é diferente dos outros locais da cidade onde não há infraestrutura. Os moradores precisam enfrentar a lama para entrar ou sair de suas casas. Já em dias de sol, é poeira e os buracos que causam problemas para quem vive ali.
Há cerca de dois anos, moradores colocaram faixas como forma de manifestação para o abandono. Nesse período, promessas foram feitas, mas nada foi feito. “Não sabemos mais a quem recorrer. Pagamos IPTU e mal conseguimos entrar e sair de nossas casas. Eu já cheguei a quebrar a suspensão do carro por conta disso”, diz uma moradora da R12, que pede sigilo do nome.
A nossa equipe de reportagem entrou em contato com a prefeitura, que informou apenas que havia enviado a questão para a secretaria de Infraestrutura. Ela ressaltou que, ao receber um posicionamento do órgão, irá entrar em contato novamente com o jornal para novos esclarecimentos.
Lembrando que a manutenção das vias está prevista dentro do Código Brasileiro de Trânsito (CBT), que garante que é dever das autoridades promover um trânsito seguro e de qualidade. De acordo com o Art. 1º, “o trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito”.
A nossa equipe de reportagem entrou em contato com a prefeitura que, em nota, explicou que as intervenções nesses locais estão contempladas dentro de um processo a ser licitado pelo governo municipal. O projeto está em fase de conclusão para que a tramitação legal seja iniciada em breve.