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Matrículas em cursos EAD na área da saúde superaram presenciais

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Matrículas em cursos EAD na área da saúde superaram presenciais

“Por causa da flexibilidade, da acessibilidade que proporciona”, destaca o diretor da Abmes

A procura por cursos de graduação na área da saúde aumentou consideravelmente em 2020, tanto na modalidade a distância (EAD) quanto presencial, segundo o levantamento mais recente do Observatório do Ensino Superior: análise dos microdados do Censo da Educação Superior 2020. O curso de farmácia liderou as matrículas naquele ano.

Apesar dos impactos na educação durante o ápice da pandemia em 2020, mais de 8,6 milhões de matrículas foram registradas no ensino superior, representando crescimento de 0,9%. “Essa tendência foi acelerada pela pandemia, na medida em que a sociedade tomou mais conhecimento dos chamados heróis da linha de frente e percebeu a necessidade de mais e melhores profissionais de saúde”, destaca o diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), Celso Niskier.

O levantamento ressalta que em 2020 os iniciantes nos cursos a distância ultrapassaram os calouros nos cursos presenciais, assim, dos mais de 3,7 milhões de novas matrículas em instituições públicas e privadas, mais de 2 milhões (53,4%) foram para cursos a distância e 1,7 milhão (46,6%) para os presenciais.

“Acredito que vamos construir um modelo de EAD que seja bom para o país, por causa da flexibilidade, da acessibilidade que proporciona, e que garanta os padrões de qualidade exigidos”, enfatiza o diretor da Abmes. Em relação aos cursos de saúde, ele ressalta que defende as atividades presenciais e as práticas, que não é a favor de um curso 100% a distância.

Cursos EAD mais procurados em 2020

  1. Farmácia, com crescimento de 416%
  2. Biomedicina, com aumento de 190%
  3. Nutrição, com aumento de 70,5%
  4. Enfermagem, com aumento de 30,4%

Cursos presenciais mais procurados em 2020

  1. Psicologia, com aumento de 7,6% nas matrículas
  2. Medicina veterinária, com aumento de 6,9%
  3. Medicina, com aumento de 4,1%
  4. Odontologia, com aumento de 0,5%
  5. Biomedicina, com aumento de 2,1%

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