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Mapa mental: a árvore do conhecimento

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Ferramenta de aprendizagem vem conquistado os vestibulandos

Uma das reclamações mais comuns entre os estudantes é a dificuldade de absorver todos os conteúdos exigidos nas provas, principalmente em período de Enem. Para resolver esse problema, a Pedagogia luta contra o famoso “decoreba” e tenta usar o cérebro a favor da aprendizagem.

Imagine um árvore cujo galhos são informações concisas e bem organizadas, capazes de estruturar uma ideia completa e complexa. Esse é um dos conceitos do mapa mental, ferramenta que facilita o aprendizado e memorização em longo prazo de qualquer tipo de conteúdo e está conquistando professores e estudantes.

O mapa mental sugere a substituição dos resumos tradicionais – da esquerda para a direita, de cima para baixo – por um mapa com um tópico central e galhos com palavras chaves, símbolos, ícones, cores e desenhos. Tudo que facilite a capacidade de assimilação é bem-vindo. Essa ferramenta foi desenvolvida pelo psicólogo Tony Buzan na década de 70 e se destaca por estimular os dois lados do cérebro, o lado racional e criativo.

Além de poder ser usado para resumos, o mapa mental também pode ser feito para ajudar vestibulandos ou concurseiros no desenvolvimento de uma redação. Por facilitar a organização de ideias e assuntos, o estudante consegue montar o esqueleto da redação, ter uma visão clara do que vai escrever e, depois, desenvolver o assunto.

Rayanna Gomes, de 27 anos, aderiu a essa ferramenta há dois meses. Ela sempre gostou muito de estudar e de usar cores para decorar os seus cadernos e anotações. “Depois que eu conheci o mundo do studygrams (contas no Instagram que divulgam mapas mentais), resolvi compartilhar com outras pessoas a minha forma de estudar e está dando super certo”, contou Rayanna.

A prática mais utilizada por Rayanna são os flashcards que também são uma forma colorida e dinâmica de aprender. “Como dou dicas pela meu instagram, os cards são mais práticos para isso. Os mapas, eu faço quando quero de fato estudar por meio de resumos”, explica. Rayanna também está estudando para o Enem e para um concurso da prefeitura da sua cidade e contou que esse método de estudo tem ajudado bastante nesse momento.

Como dica para quem quer começar a fazer mapas mentais, Rayanna sugere: não se precipite. “Às vezes, as pessoas tentam fazer um mapa mental igual ao da internet, não conseguem e desistem. O segredo é fazer o seu mapa, da sua forma, utilizando suas táticas e os métodos que te deixam seguros”, aconselhou.

Quer aprender a fazer um mapa mental? Pegue uma folha em branco, canetas coloridas e siga as dicas abaixo:

  1. Coloque no centro de uma folha em branco o assunto a ser abordado;
  2. Não tenha medo de inserir figuras, símbolos e códigos relacionados à temática;
  3. Selecione as palavras-chave e as escreva com letras minúsculas ou maiúsculas;
  4. Trace linhas conectando as ideias. Elas precisam estar interligadas a partir do desenho central;
  5. É importante utilizar, pelo menos, três cores diferentes para, além de facilitar o agrupamento de pensamentos, favorecer a memorização do conteúdo;
  6. E, por fim, use muito a sua criatividade!