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Macaé poderá receber a multinacional suíça Sika no próximo ano. Com o investimento, ICMS poderá reduzir e milhares de empregos serão gerados.

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Sika poderá ter uma planta em Macaé já nos próximos anos | Foto: Divulgação.

Representante da SIKA se reuniu com o prefeito de Macaé, Welberth Rezende e visitou a cidade

A “Capital nacional do Petróleo“, Macaé, recebeu em março a visita de Claudio Nogueira, Diretor Executivo da Sika, e de Hudson Azevedo, Gerente Comercial da Sika para óleo e gás. Nesse sentido, a visita aconteceu para que os representantes da grande multinacional analisassem de perto o potencial da cidade para receber uma filial.

Durante a visita, o prefeito Welberth Rezende apresentou um pouco da infraestrutura da cidade e alguns dos dados econômicos mais impressionantes. Segundo o prefeito de Macaé, o investimento dessa multinacional suíça poderá gerar milhares de novos empregos e também reduzir o ICMS de 18 para 2%. Saiba mais sobre os desdobramentos dessa negociação.

Conheça um pouco mais sobre as atividades da empresa Sika com o vídeo abaixo

https://www.youtube.com/embed/jrUH9e_TrDI?feature=oembedMultinacional tem atividades em diversos países e pode trazer mais desenvolvimento regional para Macaé | Reprodução: Youtube – Sika Brasil

Afinal, quem é a Sika?

A Sika é uma multinacional Suíça criada em 1910 e tem presença em todos os continentes do Mundo, com filiais em 101 países e mais de 300 plantas. Ademais, é uma empresa com foco no desenvolvimento de produtos químicos para construção e setor automobilístico. Todavia, a Sika soma um contingente de mais de 27 mil funcionários e gerou um volume de vendas em torno de $9,25 bilhões em 2021.

No Brasil, a empresa tem algumas plantas e conta com mais de 30 mil funcionários. Atualmente, as marcas BR Massa®, Ciplak®, LigamaxGold, PortoKoll®, Qualimassa, Quartzobrás e Quimicryl também fazem parte da Sika.

Macaé é a segunda melhor cidade para investimento no Brasil e atraiu representantes da Sika

O levantamento feito pela Revista Exame, no ano de 2022, e divulgado em fevereiro de 2023, apontou Macaé como a segunda melhor cidade para investimento no Brasil. Todavia, esse resultado impressiona porque o município saltou da 26ª posição em 2021 para assumir o segundo lugar nacional na lista. No entanto, esse resultado foi em relação ao ramo de “serviços”.

Nesse sentido, no segmento de “comércio”, Macaé assumiu a 12ª colocação. Vale destacar que esse levantamento é realizado com cidades que possuem mais de 100 mil habitantes em território nacional. E Macaé é considerada a “Capital nacional do Petróleo”, o que atrai ainda mais olhares das multinacionais como a Sika.

A conquista do segundo lugar é um fator muito importante e leva em consideração as iniciativas das prefeituras para desburocratizar os processos de licenciamento. Além disso, Macaé tem um auxílio forte aos empreendedores e segurança jurídica.

Ademais, apenas em 2022 Macaé acumulou um investimento em torno de R$25 bilhões destinados à infraestrutura e logística. Esse valor foi destinado para novos negócios e chegou a gerar quase 20 mil vagas de emprego.

Por fim, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna, destacou que Macaé pode se tornar um dos maiores polos de produção de energia, em entrevista ao G1. Devido a esses fatores, Macaé poderá ter mais uma multinacional em seu território nos próximos anos. Afinal, a visita da Sika à cidade em março trouxe relações muito amigáveis.

Prefeito aponta que o lema do município é: “É proibido perder negócios em Macaé” e a gestão busca cada vez mais investimentos

O território de Macaé possui mais de 1 milhão de quilômetros quadrados de extensão e uma população em torno de 230 mil habitantes. O grande lema da cidade, segundo o atual prefeito Welberth Rezende, é “É proibido perder negócios em Macaé”.

Ou seja, isso aponta para uma gestão que busca fechar negócios a todo custo. Não à toa que a cidade recebeu o segundo lugar como melhor município para investir dentro do Brasil. Ademais, a cidade tem plantas de diversas grandes empresas como Modec, Subsea 7 e Transocean.

Por Sabrina Moreira Paes/ Click Petróleo e Gás

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