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Macaé em terceiro entre as quatro cidades do petróleo

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Em Macaé, os bons números se devem não apenas por ser um município confrontante a 14 campos produtores da Bacia de Campos, como também por sediar a infraestrutura de apoio à produção - Foto Wanderley Gil

Cidade perde para Maricá e Niterói em previsão de arrecadação para 2019

Em novos tempos de prosperidade, as cidades beneficiadas pelas operações de exploração e produção de petróleo, na maior região produtora do país, já contabilizam aumento de arrecadação para 2019, ano que mal começou e já se desenha como o divisor de águas da era pós-crise.

E, diante das previsões de receitas apresentadas pelas quatro cidades que serão capazes de ultrapassar as barreiras dos R$ 2 bilhões neste ano, Macaé perde posição entre as mais ricas, sem deixar de manter a importância estratégica para as novas estratégias anunciadas pela Petrobras e pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Com o fortalecimento da produção do pré-sal na Bacia de Campos, que corresponde hoje a mais de 55% de todo o petróleo extraído no país, Niterói e Maricá são as duas cidades que contarão com o maior volume de receitas em 2019.

De acordo com as Leis Orçamentárias Anuais (LOA) dos municípios, aprovadas em dezembro pelas Câmaras de Vereadores, Niterói prevê arrecadação de R$ 2,8 bilhões, com expectativa de chegar aos R$ 3 bilhões até o fim do ano.

Já Maricá somará em 2019, mais de R$ 2,5 bilhões previstos pela LOA, mesmo volume de receitas contabilizado por Macaé em 2018, com superávit de mais de R$ 400 milhões. Macaé fica na terceira posição, com a estimativa de arrecadar no ano mais de R$ 2,3 bilhões, uma meta muito aquém da capacidade real do município em produzir receitas, especialmente em se tratando de parcela dos royalties do petróleo.

A quarta colocação fica com Campos dos Goytacazes, que prevê arrecadar R$ 2.021 bilhões. Há uma década, a cidade campista liderava com folga este ranking regional, por ser a maior beneficiada pela Participação Especial na venda do petróleo produzido por grandes reservas da Bacia de Campos.

Menores porém ricas

Apesar de não serem bilionárias, as demais cidades do interior do Rio que participam da dinâmica do petróleo também somam orçamentos acima dos atingidos ao longo dos últimos anos. Cabo Frio lidera este ranking ao prever para 2019 um orçamento de R$ 885 milhões. Já Rio das Ostras indica na LOA a arrecadação de R$ 619 milhões. São João da Barra, onde está instalado o Porto do Açu, deve arrecadar R$ 402 milhões. E Quissamã, R$ 275 milhões.

3 COMENTÁRIOS

  1. DAVID
    É realmente uma vergonha a cidede de Macaé não ser um modelo de progresso e prosperidades. muito dinheiro arrecadado e nâo resolve nem o saneamento básico. nasci e cresci nesta cidade linda cheia de recursos naturais e o que vejo desde minha infância é somente o descaso. O que adianta ser considerada uma cidade rica! se todos esses recursos nâo sâo revertidos em melhorias na vida dos cidadãos?! VERGONHA TOTAL!!!
  2. Ana Paula
    Era pra a cidade de Macaé ser um destaque na infraestrutura, da mesma forma que é na arrecadação. Se assim não está sendo, a grana pode estar sendo desviada. A cidade é uma porcaria de ruas, praças,...Tem valão a céu aberto pra todo lado, esgoto pra todo lado,...Deveriam fazer como Cabo Frio, ciclovias.