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Linha de chegada

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Congresso Nacional

Em menos de um mês para a decisão das urnas, o embate político nas esferas estadual e federal, passa a ser medido através das sequentes pesquisas eleitorais que apontam, cada vez mais, uma polarização de discursos de ódio que tentam transformar candidatos em heróis ou bandidos.

Muito além da imagens de encarcerados, ventríloquos ou soldados armados, as discussões referentes ao futuro do Brasil depende de uma ótica muito mais focada em resolver pendências, superar atrasos e conseguir afugentar, de uma vez por todas, a sombra da corrupção.

No entanto, engana-se o eleitor que acredita que os problemas do país serão solucionados a partir da vitória dos lados opostos que travam hoje uma disputa isolada sobre a presidência da República.

Será do Congresso Nacional, composto pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado, a responsabilidade de propor soluções e controlar a euforia de qualquer projeto político que vencer o crivo das urnas.

O que se espera e que poucos remanescentes da plenária que sacudiu o país, aprovando o processo de impeachment, reconfigurando o modelo de gestão nacional, tenham mais uma oportunidade de participar das futuras decisões do país.

Independente das discussões que envolvem o futuro da gestão nacional, os partidos brasileiros se empenham em garantir bancadas e força, dentro do Legislativo, acreditando no poder de barganha que o parlamento possui. E isso é o que se torna nocivo para os próximos passos que o Brasil dará daqui em diante.

Na discussão sobre o futuro do governo do Estado, o mesmo ocorre com bastante antecedência. Agonizando na reta final do mando, a atual gestão estadual não possui mais poder de influência sobre a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), algo bastante peculiar mesmo após uma sequência de escândalos ligados a corrupção.

E por mais que os índices de rejeição dos candidatos sejam superiores ao sem desempenho na batalha pela intenção dos votos, alcançar a linha de chegada nestas eleições é questão de sobrevivência, não para o país, mas para agentes políticos que se especializaram em utilizar o poder que emana do povo, em fonte de alianças e de esquemas que serão difíceis de serem superados.