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Jovens iniciam atuação na Guarda Mirim no município

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Formatura lotou auditório Cláudio Ulpiano, na Cidade Universitária

Durante três meses, 93 jovens entre 14 e 17 anos participaram do curso de capacitação

Amor à pátria, respeito à sociedade, formação psicológica e social, educação física, além de instruções sobre combate a incêndio e primeiros socorros. Tudo isso foi ministrado, durante três meses, para os 93 guardas mirins, jovens entre 14 e 17 anos. A formatura do curso foi realizada na tarde da última segunda-feira (6), no auditório Cláudio Ulpiano, na Cidade Universitária. O local ficou lotado para a cerimônia.

Estavam presentes o secretário de Ordem Pública, Daniel Bandeira; o secretário Adjunto de Segurança, Marco Antônio de Lima Moura e o comandante da GM, Antônio Carlos Ribeiro Rodrigues. O Programa Guarda Mirim atende meninos e meninas matriculados na rede pública de ensino, após processo seletivo simplificado. O objetivo é formar jovens para o mercado de trabalho. Eles recebem uma bolsa de meio salário mínimo e cumprem uma jornada de trabalho de quatro horas. A Guarda Mirim está vinculada à Guarda Municipal da Secretaria de Ordem Pública, da Prefeitura de Macaé.

Segundo o coordenador geral dos Programas Sociais das Guardas Sênior e Mirim, o GM Túlio Gomes da Costa Filho, este é o primeiro passo referente à formação: “Ainda virão novas etapas”, afirma. Ele comenta que: “Também foram passados a eles o valor que se deve dar à família. É que sem ela não se consegue equilíbrio para as atividades vitais, como trabalho, saúde e educação”.

Maria da Silva, mãe de Victoria Gomes (16), moradoras do bairro Lagomar, disse que está emocionada com a formação de sua filha. “Ela está experimentado uma oportunidade que não tive em minha vida”, conta. Já sua filha, que fez o curso desde o final de fevereiro, ressaltou que gostou de ter aprendido a atuar em caso de necessidade de primeiros socorros. “Isso me preparou para agir em prol do próximo”, justifica ela.

Paloma Gomes, de 15 anos, quer servir na Marinha do Brasil, como advogada. “Neste curso, aprendi a respeitar os mais velhos e descobri a importância da cultura de Macaé, valorizando seus bens históricos, como as praças Washington Luiz e Veríssimo de Melo”, pontua.

Já Phillipe Botelho, de 14 anos, pretende ser médico na Marinha do Brasil ou como voluntário. “Absorvi conhecimentos de quesitos como pontualidade, responsabilidade e pensamento no bem-estar do próximo”. Ele mora no bairro Nova Holanda e o dinheiro que recebe ajuda sua mãe em casa.

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