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Incêndio atinge mata em Virgem Santa e prejudica trânsito na RJ-168, em Macaé

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Incêndio criminoso coloca em risco à população e animais silvestres, no início da tarde desta terça-feira (11) Fotos: Eu, leitor, o repórter

Chamas foram registradas no início da tarde, desta terça-feira (11), e coloca em risco empresas instaladas no local

Com a falta de chuva e consequentemente uma estação cada vez mais seca, a população tem ignorado a recomendação das autoridades que colocar fogo em mata e terreno é crime ambiental. No início da tarde desta terça-feira (11), por volta das 13h, um incêndio de grande proporção atingiu boa parte de uma mata, localizada no bairro Virgem Santa, próximo às margens da RJ-168, que liga o Hospital Público de Macaé e Câmara de Vereadores.

Segundo informações, um morador teria ateado fogo em uma mata fechada, que fica localizada atrás de várias empresas instaladas no local como, concessionária de veículos e Defensoria Pública.

As chamas e a fumaça atrapalharam a visão dos motoristas que trafegavam a RJ-168, em direção ao HPM e BR-101, que precisou reduzir a velocidade para evitar acidentes, pois a fumaça tomou conta da rodovia. Além dos danos ambientais, essas queimadas acabam colocando em risco a segurança das empresas e animais silvestres, que segundo informações, o local é considerado habitat de pássaros. Com o vento forte, as chamas teriam se espalhado rapidamente, e perderam forças após atingir os fundos das empresas e das margens da RJ-168, que não foi preciso o trabalho do Corpo de Bombeiros.

Vale ressaltar que, segundo o Art. 41 da lei Nº 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta pode levar o infrator à pena de reclusão de dois a quatro anos e multa. O mesmo artigo ressalta que se “o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano, além de multa”.

Denúncias de incêndios florestais podem ser feitas à Guarda Ambiental através do telefone (22) 99701-9770. Esse número funciona em tempo integral e também pode ser utilizado para a população denunciar casos de maus tratos a animais, invasões em áreas de preservação ambiental, desmatamentos no município e também solicitação para resgate de animais silvestres nas áreas urbanas.

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