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Greve se arrasta há uma semana e é marcada por protestos em Macaé

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Moradores de Córrego do Ouro, em Macaé, fizeram uma manifestação por falta de transporte público na manhã de segunda-feira (1º)

Moradores do distrito do Córrego do Ouro fizeram uma manifestação no início da manhã de segunda-feira (1º), por falta de transporte público

Moradores de Córrego do Ouro, distrito da região serrana de Macaé, realizaram uma manifestação na manhã de segunda-feira (1º) para protestar contra a greve dos rodoviários da cidade, que teve início na última terça-feira (25).

A população local reclama que na manhã de segunda passaram apenas três ônibus do Sistema Integrado de Transporte (SIT) na região quando o normal é circularem 15 neste período.

Segundo os moradores, os ônibus chegam lotados e com intervalo de duas horas entre um e outro.

No último domingo (30), moradores de Macaé fizeram um vídeo mostrando uma fila quilométrica nos pontos, aguardando o ônibus da empresa SIT (Sistema Integrado de Transportes), responsável pelo transporte público da cidade, parados no terminal rodoviário Parque de Tubos.

Os motoristas alegam que não estão guardando os ônibus na garagem por receio de não conseguirem sair, já que os grevistas estão fazendo um movimento na porta da garagem, impedindo que outros funcionários saiam para trabalhar.

Por causa disso, um buraco foi aberto com uma retroescavadeira na parte de trás do muro da garagem da SIT para permitir a saída dos ônibus que não conseguem sair pelo portão principal.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, a greve continua por tempo indeterminado e somente metade dos ônibus da frota municipal está circulando, por determinação judicial. O Sindicato afirma que não recebe reajuste salarial adequado há três anos e que o impasse acontece desde 2017.

Em uma reunião na última sexta-feira, entre representantes dos trabalhadores e a SIT, responsável pelo transporte público na cidade, a empresa manteve a proposta de reajuste salarial de 2%. Os motoristas e cobradores pediam 16% e chegaram a dizer que aceitariam 9%. Como não houve acordo, o movimento foi mantido.