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Gravíssimo: Israel classifica Lula como “persona non grata”

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Esse anúncio foi feito em um lugar muito simbólico, o Museu do Holocausto em Jerusalém, na presença do embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, anunciou que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, é considerado “persona non grata” em Israel. Isso significa que ele não é bem-vindo no país até que peça desculpas por suas declarações comparando a ação militar de Israel em Gaza com o genocídio cometido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Esse anúncio foi feito em um lugar muito simbólico, o Museu do Holocausto em Jerusalém, na presença do embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer.

O termo “persona non grata” é usado na diplomacia para indicar que uma pessoa não é aceita ou bem-vinda em um país devido a suas ações ou declarações. A crítica de Lula se referia à intensa ofensiva militar de Israel contra o Hamas, um grupo considerado terrorista, na região de Gaza, que resultou em um grande número de mortes, incluindo civis.

O conflito mencionado começou em 7 de outubro do ano passado, quando o Hamas atacou Israel, levando a uma resposta militar israelense em Gaza. Lula, por sua vez, criticou a magnitude da resposta israelense, comparando-a ao Holocausto, um evento histórico onde milhões de judeus foram exterminados sob o regime de Adolf Hitler na Alemanha Nazista.

A comparação feita por Lula provocou uma forte reação de Israel e de várias entidades judaicas, que a consideraram inapropriada e uma minimização do Holocausto. Além disso, essa situação colocou em destaque a delicada relação diplomática entre Brasil e Israel, especialmente considerando a mudança de postura do Brasil em relação ao conflito entre Israel e Palestina, comparado aos governos anteriores.

O contexto dessa polêmica envolve não apenas as relações internacionais, mas também a sensibilidade em torno da memória do Holocausto e a complexidade do conflito israelense-palestino, que tem raízes históricas profundas e envolve questões de direitos humanos, territorialidade e soberania.

Por portal Novo Norte

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