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Exército planeja ações para Macaé e região

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A ação tem como objetivo fiscalizar áreas estratégicas e estabelecer pontos de bloqueio, controle e fiscalização de vias urbanas nos acessos rodoviários

O Comando Militar do Leste (CML) planeja novas ações de combate à violência para os municípios do interior do Estado do Rio, principalmente para Macaé e região, que segundo o órgão, várias reuniões vêm sendo realizadas para a obtenção de um diagnóstico da segurança pública no Estado. O processo de intervenção está em fase inicial. Ainda de acordo com o Exército Brasileiro, a equipe que trabalhará diretamente com o interventor está sendo formada e será anunciada nos próximos dias.

Procurada pela equipe de reportagem do jornal O DEBATE, a assessoria de comunicação do CML, informou que a corporação está avaliando áreas de cada região para uma possível operação, e que neste momento as ações não serão divulgadas por questão de segurança, assim como o número de efetivo de policiais e exército que atuarão nas ruas das cidades do interior.

Para o reforço, bloqueios serão feitos pela polícia em oito pontos do Estado, e a BR-101 foi o único ponto estratégico relevado até o momento. O monitoramento será feito por helicópteros, drones e viaturas.

O objetivo da intervenção é dar respostas duras e firmes, adotando todas as providências necessárias para derrotar o crime organizado e as quadrilhas.  Ainda por meio de nota enviada para o jornal O DEBATE, o Comando Militar do Leste afirmou que a intervenção é federal, e não é militar, e que a operação tem caráter colaborativo e visa ao aperfeiçoamento gerencial e operativo de tais estruturas, e avalia  que os resultados de natureza institucional serão percebidos a médio e longo prazos.

A nota do Comando Militar do Leste ainda afirma que a atuação conjunta federal e estadual será cada vez mais percebida, e depois pede apoio e sacrifício da população: “O interventor destaca a necessidade da participação da sociedade fluminense nesse esforço conjunto. O processo demandará, de todos e de cada um, alguma parcela de sacrifício e de colaboração, em nome da paz social e da sensação de segurança almejadas”, destacou o texto, assinado pelo setor de Comunicação Social do CML.

 

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