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Estadão manipula fatos ao omitir participação das Forças Armadas em resgate de onça

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A capa do jornal O Estado de S. Paulo deste domingo (13/09), ao publicar, com grande destaque, foto de onça resgatada e dizer que “biólogos e voluntários resgatam onça-pintada” e que “sem ajuda, muitos pantaneiros agem por conta própria”, omitiu que o animal, foi resgatado e transportado por helicóptero das Forças Armadas.

O resgate do animal foi realizado por helicóptero UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil, e contou, também, com o apoio do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso. O helicóptero transportou o animal da região de Porto Jofre para o Aeroporto de Cuiabá, de onde foi encaminhado para o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A citada aeronave atua na Operação Pantanal desde o final de julho. Foi o segundo resgate de onça realizado na Operação. O primeiro data de agosto, por uma aeronave H-60L Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB).

As Forças Armadas atuam no combate a incêndios na região do Pantanal, desde 25 de julho, em cooperação com os órgãos federais e estaduais competentes. Inicialmente, atendendo à solicitação do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul e, posteriormente, do Mato Grosso, cuja área do Pantanal também passou a ser contemplada a partir de 5 de agosto último.

As Forças Armadas atuam no combate a incêndios na região do Pantanal, desde 25 de julho, em cooperação com os órgãos federais e estaduais competentes. Inicialmente, atendeu à solicitação do governo do Estado do Mato Grosso do Sul e, posteriormente, do Mato Grosso, cuja área do Pantanal também passou a ser contemplada a partir de 5 de agosto último. Além das Forças Armadas, participam da Operação: o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), a Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul, os Corpos de Bombeiros do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, o Serviço Social do Comércio (SESC) do Mato Grosso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Em mais de 40 dias ininterruptos de operação, estão sendo empregadas 14 aeronaves das Forças Singulares, como os helicópteros UH-12, UH-15, HM-1 e H-60, além dos aviões C-130, C-98 e C-105, que contabilizam cerca de 335 horas de voo. Somam-se, também, 40 viaturas e duas embarcações utilizadas diariamente no transporte de brigadistas e no despejo de água para conter as chamas. Em média, estão engajados nas atividades 200 militares e 230 agentes de órgãos ambientais parceiros.

O Pantanal vive um momento difícil. Dados apurados pelo Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (IMASUL) indicam que não houve cheia neste ano, o que, potencializado pelo baixo índice de precipitações nos últimos meses, tem gerado, possivelmente, a maior seca já registrada, conhecida como a “Grande Seca”. Neste momento, é fundamental o esforço integrado de todas as instituições, inclusive voluntários e moradores, para superar esse desafio.

Omitir a atuação dos agentes públicos (Forças Armadas, IBAMA, ICMBio, Corpos de Bombeiros, dentre outros), mais que desinformar, consiste em verdadeiro desrespeito àqueles que vêm arriscando diariamente suas vidas no combate aos incêndios no Pantanal.

Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa

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