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Estadão detona GLO de Lula: populista e ineficaz, a cara deste governo

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O texto do periódico classifica a medida como uma “nova avacalhação com o país”, colocando-a como reflexo da incoerência entre as responsabilidades institucionais das Forças Armadas

O jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial contundente criticando a recente decisão do governo Lula de instituir uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em importantes portos e aeroportos do país. O texto do periódico classifica a medida como uma “nova avacalhação com o país”, colocando-a como reflexo da incoerência entre as responsabilidades institucionais das Forças Armadas e as tarefas que lhes foram designadas pelo decreto presidencial. Argumenta-se que tal decisão não é eficaz para combater os problemas de segurança pública, sendo apenas uma ação populista de curto prazo.

Delineando os aspectos técnicos da GLO, o editorial enfatiza que o emprego das Forças Armadas para combater o crime organizado em infraestruturas críticas como os Portos de Santos, do Rio de Janeiro e de Itaguaí, e os Aeroportos do Galeão e de Guarulhos, é uma estratégia sem bases no treinamento militar e distante das funções constitucionais dos militares. O editorial aponta ainda que a temporariedade da ação – prevista para durar apenas até maio de 2024 – evidencia a falta de um planejamento duradouro e de uma abordagem sistemática para enfrentar as causas raízes da criminalidade.

A crítica do Estadão também se dirige ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, por sua conivência com a medida, acusando-o de negligenciar suas principais atribuições constitucionais e de segurança. A publicação sugere que a repetição de medidas falhas e a aparente simulação de preocupação com os problemas de segurança pública refletem negativamente na administração atual, comparando-a ao governo anterior. O editorial encerra enfatizando a responsabilidade do presidente Lula da Silva e a necessidade de políticas mais responsáveis e planejadas, em contraposição às ações consideradas “extravagantes” e distantes das soluções reais para a segurança pública do país.

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