Após uma semana, os efeitos da paralisação dos caminhoneiros brasileiros ainda são sentidos na rotina da sociedade que há anos vive a emblemática situação contraditória, por ser a base da maior produção do petróleo nacional, e por registrar também os preços mais salgados dos combustíveis nos postos locais.
Na esperança que esses números alcançassem um patamar mais adequado à rotina econômica local, a população apoiou a mobilização que gerou desabastecimento, mas não em um nível inaceitável.
Com o resultado das negociações entre o governo federal e as lideranças dos caminhoneiros, a população local tenta retornar à rotina, almejando uma superação mediante a crise que reduziu o poder aquisitivo de todas as famílias locais.
Porém, é difícil de acreditar que o arroxo tributário imposto por um governo que tenta se salvar, vai garantir ao cidadão um alívio nas contas que é fundamental mediante a instabilidade econômica nacional.
Hoje, o macaense encontra nas bombas de combustível a gasolina acima dos R$ 5, um valor superior ao praticado pelos estabelecimentos antes da mobilização nacional.
Sem acreditar que qualquer resultado positivo seja gerado a curto e médio prazo, a população macaense ainda tenta administrar a rotina, reduzir o consumo e fazer malabarismo para garantir que o salário consiga pagar as contas, cada vez mais altas.
Enquanto não há luz no final do túnel, o povo ainda tem esperança de viver dias melhores, acreditando na força do povo, que ainda precisa acordar, o quanto antes!