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E agora, José?

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Foto: Divulgação

Para qualquer lado que o cidadão possa procurar enxergar luz que ilumine o caminho dos eleitores que no dia quatro de outubro deste ano vão escolher os prefeitos e vereadores em mais de 5.570 municípios por esse Brasil afora para a legislatura seguinte, por causa de uma série de acontecimentos e, em especial, a legislação eleitoral que sofre alterações ao sabor dos atores políticos que comandam o Congresso em Brasília, muitos perguntam: E agora, José?

Pergunta típica popular que se ouve quando não se encontra solução para o problema à frente. Com o grande número de partidos que poderia ensejar, se todos lançassem candidaturas a prefeito, teríamos pelo menos mais de 30 candidatos ao governo municipal.

No entanto, a fragilidade da legislação eleitoral que permite desde Brasília e em efeito cascata, chegar aos municípios, realmente o partido é mesmo partido porque, nomeada uma comissão executiva, quem escolhe os pré-candidatos a vereador e a prefeito, é o “dono” da sigla partidária, em vez dos membros do diretório que deveriam aclamar, na convenção, os líderes para representá-los.

Em Macaé, por exemplo, já se apresenta pelas redes sociais, como pré-candidatos, o ex-vereador e ex-vice-prefeito Danilo Funk, que deve unir forças da esquerda; o empresário André Longobardi inscrito no Republicanos com o apoio do presidente Jair Bolsonaro; deputado estadual Welberth Rezende, do Cidadania, tendo como principal articulador o presidente da Câmara Municipal, Dr. Eduardo Cardoso; vereador Maxwel Vaz, do Pros, que deixa o Poder Legislativo e já tem seu programa de governo pronto; falam em Igor Sardinha, que atualmente é secretário petista no município de Maricá; empresário Silvio Lopes, engenheiro civil e com experiência em gestão pública, com forte apoio, dentre outros ainda desconhecidos mas que prometem fazer barulho após a crise do coronavirus. Em quem você aposta, por enquanto?

Mais do mesmo?

O prefeito de Macaé que “ganhou” pelo menos 14 dias de distanciamento pessoal para se livrar do vírus corona, chegando a ser internado em um hospital da cidade, já voltou à ativa e como médico vem seguindo à risca as recomendações não só do ministério da Saúde, como da própria Organização Mundial da Saúde que alertou o mundo para o perigo que o novo vírus representa. Pelo menos, parece que as medidas adotadas por ele e sua equipe considerada eficiente, vêm dando resultados considerados bons e o clima de uma cidade deserta, com exceção de algumas atividades laborais liberadas para trabalhar em delivery, embora algumas classes considerem as medidas amargas demais e não esperam bons resultados a curto prazo.

Como a administração municipal também está em fase de distanciamento, excetuando os profissionais da saúde que não descansam para dar conta do recado, não está fácil para ninguém ter respostas de qualquer ato normativo em processos de qualquer atividade pois os funcionários do palácio do governo foram afastados durante essa quarentena que agora foi estendida até 10 de maio.

Bem, obras paralisadas, pagamentos de qualquer tipo a não ser emergencial para a saúde também sem data para receber, atividades comerciais e da indústria de petróleo e gás também atingidas não só pela crise do coronavirus mas também pela alta queda do preço do barril de petróleo, a grande rede hoteleira com ocupação baixíssima e com chances diminutas de se recuperar com velocidade, enfim, para qualquer lado que você olhar, vê sempre mais do mesmo. Nada diferente a não ser o medo de encontrar alguém infectado para não sofrer as consequências do vírus que está fazendo vítimas fatais por esse Brasil afora. Qual a solução? Mais do mesmo. Ficar em casa e se cuidar, até que esta horrenda crise de saúde acabe

 

PONTADAS

Depois que o clima esquentou em Brasília, está todo mundo de olho voltado para os grupos a favor de Bolsonaro, e os contra Bolsonaro. Nas redes sociais, pitacos de todas as maneiras, a favor, contra, e muito pelo contrário. Parece que a turma da direita começa a ser incomodada pela turma da esquerda. A turma do centro, assiste a guerra que terá alguns capítulos marcantes.

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O poder da caneta é mesmo impressionante. É assim em todos os poderes seja ele do presidente da República que utiliza uma Bic, ou de qualquer outro que utiliza aquele instrumento de poder em níveis mais baixos. Mas, poder é poder, a caneta vale muito e só quem convive no meio dos poderosos sente a alegria quando é beneficiado ou a dor, quando é atingido pela tinta de qualquer marca.

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Muitos empresários pequenos ou micro-empresários individuais estão arrancando o cabelo da cabeça. Sem poder vender e, para quem se ninguém tem grana, e não ter economias para sustentar este período de crise, nem os benefícios do governo federal, estadual ou municipal estão fazendo a diferença. Tem muitos que vão nadar, nadar muito e morrer na praia. Alguns ainda gritam por socorro.

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Até domingo

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