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De calote e quebradeira, o PT entende

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A crise financeira do PT-SP não mostra sinais de resolução imediata

O diretório do PT em São Paulo enfrenta uma grave crise financeira, com bloqueios de fundos partidários e de doações privadas determinados pela Justiça. Esta situação levou o diretório a aderir a um programa de recuperação fiscal para pagar dívidas tributárias com a União. A crise decorre de ações judiciais milionárias movidas por credores nos últimos anos, resultando na declaração de “extrema penúria” e “situação de miserabilidade econômica” por parte do diretório.

As finanças do PT-SP foram ainda mais impactadas pelo bloqueio de 50% do valor das cotas do fundo partidário pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devido a irregularidades na eleição de 2016. Este bloqueio reduziu significativamente os recursos mensais do diretório. Além disso, a secretária nacional de Finanças e Planejamento do PT, Gleide Andrade, revelou em um processo judicial que, devido a bloqueios adicionais, o diretório recebeu apenas uma fração dos valores de fundo partidário nos primeiros meses de 2023.

O PT-SP também acumula uma dívida ativa de R$ 2,8 milhões com a União, relacionada a obrigações tributárias previdenciárias. A adesão a um programa de refinanciamento de dívidas, conhecido como Refis, gerou despesas mensais de R$ 21 mil para o diretório. Com um total de dívidas em torno de R$ 59,3 milhões, o diretório está sob pressão para cumprir suas obrigações financeiras.

A crise financeira do PT-SP não mostra sinais de resolução imediata. Além das dívidas e bloqueios judiciais existentes, o diretório enfrentará novos bloqueios de fundos partidários devido a penalidades aplicadas em outras eleições, complicando ainda mais sua situação financeira. A direção nacional do PT, seguindo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que não é responsável solidária pelos débitos dos diretórios estaduais ou municipais, incluindo São Paulo.

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