Macaé está sob quarentena desde 16 de março, quando começou a valer o decreto de fechamento do comércio
Diversos moradores das comunidades de Macaé têm ignorado a recomendação de ficar em casa. Quem passa pelas ruas das Malvinas, Nova Holanda, Lagomar, muitas pessoas estão em aglomeração, a qualquer hora do dia, principalmente à noite. Na Malvinas, por exemplo, o fato pode ser visto logo na entrada da comunidade, e a rua principal é ocupada por moradores, assim como, o campo de futebol.
Nas comunidades Nova Holanda e Nova Esperança, a situação também é semelhante. Bares e botecos costumam ficar lotados, ou seja, indo de contramão o que se pede de ficar no isolamento social e manter à distância do próximo.
O infectologista, Charbell Kury, afirmou que a preocupação é evitar que o vírus da Covid-19 entre nas comunidades macaenses. Segundo ele, há estudos que comprovam que o vírus pode ficar até quatro horas no ar e, no casos das comunidades, isso pode ser problemático já que as casas são muito pequenas e apertadas.
O especialista pede que o ambiente esteja sempre arejado para evitar a contaminação. Outra preocupação é que boa parte das comunidades são compostas por becos e vielas e o vírus de contágio pode se proliferar rapidamente.
Mas não é somente nas comunidades que os problemas são registrados. No início da semana passada, filas extensas foram formadas do lado de fora, na agência bancária da Caixa Econômica Federal, no Centro da cidade. Muitos ignoravam a recomendação e era possível constatar conversas paralelas entre pessoas.