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Comissão Municipal da Firjan em Macaé completa 20 anos de atuação

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Há 20 anos, Macaé ganhava a Comissão Municipal da Firjan

Representação Regional Norte Fluminense estendeu sua atuação em prol de importantes pleitos para o desenvolvimento regional

Há 20 anos, Macaé ganhava a Comissão Municipal da Firjan, posto avançado da Representação Regional da Firjan no Norte Fluminense. Criada oficialmente em 6 de junho de 2001, a Comissão vem lutando por importantes pleitos em prol do desenvolvimento regional, que vão desde intervenções de infraestrutura – como obras viárias e de reestruturação do Aeroporto de Macaé – até investimentos em qualificação profissional. A comemoração foi virtual, durante a reunião mensal do Conselho da Comissão de Macaé na noite de quarta-feira (02/06), e contou com a participação do presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

“Temos hoje três grandes eixos de desenvolvimento: o gás natural, que vai promover uma mudança brutal no perfil industrial do Rio e da região, atraindo indústrias como a petroquímica e a de fertilizantes; as obras de infraestrutura, em especial a EF-118, que vai interligar a região à malha ferroviária nacional; e a concessão do serviço de água e esgoto, que vai movimentar setores como o de construção civil e o metalmecânico. São projetos que fazem a diferença na geração de empregos, para as empresas e, sobretudo, para um equilíbrio social mais adequado. Por tudo isso, esta Comissão é da maior importância para o trabalho da Firjan e para defender os interesses da região e do estado do Rio de Janeiro”, destacou o presidente da Firjan.

A Comissão começou a ser concebida em 1999, e, até a criação oficial dois anos depois, contribuiu com a instalação de três oficinas de qualificação profissional, naquelas que seriam o embrião da Firjan SENAI Macaé. A Comissão também atuou com estudos e articulações por melhorias do sistema viário, além de qualificações em prol da diversificação industrial, com foco não só no mercado de Óleo e Gás, como também de construção civil, operação de usinas termelétricas, atividades aeroportuárias e alfandegárias, entre outras. Iniciativas que a Comissão da Firjan uniu forças no projeto Repensar Macaé, que reúne instituições de diversos setores em prol de um bem comum: o desenvolvimento econômico e social do município.

“O desenvolvimento de Macaé nos últimos 20 anos passa pelo trabalho da Comissão. Somos um grupo atuante que entende a demanda do setor empresarial, e que consegue junto ao poder público, demandas importantes para desenvolver não só a cidade, como toda a região”, disse o coordenador Gualter Scheles, sexto empresário a ocupar o posto.

O presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira, reforça a importância da Comissão nos esforços pelo desenvolvimento regional.

“Nossa região é tão extensa quanto são também suas riquezas e possibilidades a serem exploradas. E Macaé, por concentrar boa parte das empresas do mercado de Óleo e Gás, exige uma atuação mais localizada de nossa regional, por todo vigor da indústria local. Integrados e unindo forças, podemos e estamos fazendo muito mais pelo desenvolvimento não só do município, como de toda a região”, destacou Francisco Roberto.

O fundador e primeiro coordenador da Comissão – e que segue presente até hoje – foi Francisco Mancebo Agostinho, proprietário de uma empresa de refrigerantes. Com o apoio do então gerente regional Vilmar Rangel e, posteriormente, do empresário Carlos Logulo de Mello, Agostinho começou a convocar empresários e a estruturar a Comissão na forma como existe até hoje.

“A história começou em 1997 quando me tornei representante de Macaé junto à regional, pois a Firjan queria intensificar a interiorização. O mercado de Óleo e Gás crescia cada vez mais na cidade, e com isso aumentavam também as demandas por mais infraestrutura e qualificação profissional. Foram anos de muita luta, mas de grandes avanços em prol do desenvolvimento regional e social não só do município, como de toda a região”, comemora Francisco Agostinho.

Perspectivas positivas

Pelos próximos anos, as perspectivas regionais se ampliam na direção de transformar a região num Polo de Energia e da diversificação da indústria macaense. A Comissão, por exemplo, atuou fortemente a favor do projeto do Marco Legal do Gás, sancionado há dois meses e que já vem atraindo novos investimentos: três multinacionais, incluindo a Petrobras, anunciaram a instalação de uma plataforma no pré-sal da Bacia de Campos, que terá gasodutos interligados ao Terminal Cabiúnas, em Macaé.

Nos próximos anos, a expectativa é de que a cidade comporte um total de 12 novas termelétricas, dando novas provas do potencial de diversificação do seu parque industrial. Iniciativas que compõem o Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (2016-2025), ao lado de outras como a construção do trevo de acesso da BR-101 às termelétricas, na região do Brejo da Severina, e a duplicação de rodovias estaduais de grande fluxo, como a RJ-106.