Candidatos eleitos convocados pelo CMDDCA que apresentaram a ‘defesa sustentável oral’ já foram julgados pela comissão eleitoral. Em breve, resultado oficial será publicado
Daqui a algumas horas, o resultado oficial da eleição para Conselho Tutelar de Macaé poderá ter novos desfechos com a publicação oficial da investigação de possíveis irregularidades durante a eleição – realizada no último dia 6 -, e análise do julgamento dos candidatos que chegaram a ser eleitos, porém foram acionados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDDCA) para apresentar a ‘defesa sustentável oral’, cuja comissão eleitoral vai deferir ou indeferir o candidato.
Só que a situação poderá ter um desfecho maior, além de impugnar alguns candidatos suspeitos de condutas ilícitas. Caso o Ministério Público (MP) por meio da 1ª Promotoria da Infância e Juventude venha concluir irregularidades e crime eleitoral, o pleito poderá ser anulado, e nova eleição pode ser realizada no mês de dezembro.
A justificativa é que, no dia da eleição, foi verificado apoio político e religioso nos locais de votação, além de transporte de eleitores, boca de urna, votos duplicados, compra de votos, número de candidato trocado e propaganda irregular.
O fim da ‘gota d’água’ se deu no dia da apuração, no último dia 7, quando uma das urnas que era da Escola Municipal Maria Izabel Damasceno tinha mais cédulas que votantes. A urna foi acautelada e os votos não foram contabilizados.
Anteriormente, os próprios eleitores e candidatos que foram prejudicados, haviam denunciado as irregularidades e cerca de 10 candidatos entraram com processo de anulação da eleição.
O Ministério Público não divulgou os nomes dos candidatos, porque os pedidos correm em segredo de justiça. O material base dos pedidos de impugnação foi coletado por observadores externos selecionados pelo Ministério Público. Eles estiveram em locais de votação e constataram volume de irregularidades.