Segundo o relatório, que traz 25 casos em diversos esportes, meninas de apenas 12 anos são forçadas a compartilhar vestiários com homens adultos biológicos que se identificam como mulheres
Um relatório divulgado pelo jornal DailyMail aponta o impacto devastador da presença de atletas trans no esporte feminino. Segundo o estudo do grupo Fair Play For Women, está ocorrendo um aumento no abandono de atividades esportivas devido a lesões e situações de intimidação física praticadas por competidores transgêneros contra mulheres.
Segundo o relatório, que traz 25 casos em diversos esportes, meninas de apenas 12 anos são forçadas a compartilhar vestiários com homens adultos biológicos que se identificam como mulheres. Além disso, o documento de 28 páginas detalha incidentes em que mulheres e meninas sofreram lesões, como luxações e fraturas, ao competirem contra atletas transgêneros. Entre os relatos, destaca-se um caso de uma judoca que teve seu ombro deslocado por uma competidora trans.
As políticas “inclusivas” atuais no esporte estão sendo questionadas, com vários exemplos apontando para a necessidade de revisão. Em um dos casos mais alarmantes, uma atleta de judô desistiu após um incidente durante um treinamento.
Outras situações incluem ameaças de morte e exclusão de meninas de times esportivos, substituídas por competidores trans. O deputado conservador Nick Fletcher expressou preocupação com a injustiça e o risco físico enfrentado por mulheres e meninas no esporte.
A resposta das entidades esportivas a essa situação tem sido mista. Enquanto algumas organizações, como a UK Athletics, proibiram a participação de mulheres transgêneras em competições femininas, outras ainda permitem essa prática. O relatório conclama os órgãos reguladores do esporte a melhor protegerem as mulheres em todos os níveis de competição, ecoando as preocupações de atletas e especialistas sobre a necessidade de garantir a segurança e a equidade no esporte feminino.