Eleições 2022: restam 2 dias de prazo para solicitar voto em trânsito

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O mesmo prazo vale para a votação em eventual segundo turno

Se o eleitor já souber que não estará perto de seu local de votação no dia da eleição, marcada para 2 de outubro, pode solicitar votar em trânsito, em outra localidade do país, mas só se preencher um cadastro prévio e indicar onde pretende votar. O prazo para está aberto há quase um mês, e se encerra na próxima quinta-feira (18).

O mesmo prazo vale para a votação em eventual segundo turno, em 30 de outubro. O eleitor pode informar qualquer cidade do país com mais de 100 mil habitantes para votar. Contudo, há diferenças de acordo com o estado em que se vota.

Caso esteja no mesmo estado de seu domicílio eleitoral, o eleitor poderá votar para os cargos de presidente, governador, senador, deputado federal e estadual ou distrital. Já se estiver em outro estado, poderá votar somente para presidente da República.

É possível solicitar o voto em trânsito em apenas um ou nos dois turnos de votação. É permitido, inclusive, votar em trânsito numa localidade no primeiro turno e em outra no segundo turno.

Se esse for o caso, ambos os locais devem ser indicados até a próxima quinta-feira.

Os locais habilitados a receber o voto em trânsito podem ser conferidos no portal da Justiça Eleitoral . O requerimento para votar em trânsito, porém, deve ser feito somente de forma presencial, diretamente em qualquer cartório eleitoral. É indispensável levar documento oficial com foto.

Não é possível votar em trânsito fora do Brasil. Eleitores com título registrado fora do país, porém, podem votar em trânsito para presidente, em alguma localidade do território nacional, caso se encontre dentro do Brasil.

“O voto em trânsito funciona como uma transferência temporária de domicílio eleitoral. A habilitação para votar em trânsito não transfere ou altera quaisquer dados da inscrição eleitoral. Após as eleições, a vinculação do eleitor com a seção de origem é restabelecida automaticamente”, informa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por Portal Novo Norte

CPI do MST: Governo consegue adiar convite de Rui Costa

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Negociação avançou mediante acordo com o líder do governo na CPI

A base parlamentar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara dos Deputados conseguiu resistir e adiar o convite ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), principal grupo de oposição formado pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Após negociações, foi feito um acordo com o líder do governo na CPI, Alencar Santana (PT-SP), que removeu a obstrução da pauta e adiou o chamado para depois do recesso parlamentar. No entanto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Marco Edson Gonçalves Dias, não escapou e foi convocado.

O presidente da empresa Suzano, Walter Schalka, também teve seu requerimento rejeitado. A Suzano, uma produtora de papel e celulose, foi um dos alvos das invasões realizadas pelo MST em abril, conhecido como “abril vermelho”. Os sem-terra ocuparam duas fazendas da empresa no Espírito Santo por dez dias, até que uma liminar judicial determinasse a saída deles.

Por portal Novo Norte

Malta sugere CPI sobre denúncias de pedofilia na Ilha de Marajó

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Magno Malta (PL-ES), em pronunciamento no Plenário na terça-feira (27), destacou denúncias que repercutem em redes sociais sobre supostos…

O senador Magno Malta (PL-ES), em pronunciamento no Plenário na terça-feira (27), destacou denúncias que repercutem em redes sociais sobre supostos abusos contra crianças na Ilha de Marajó (PA). O parlamentar lembrou que, durante o andamento da CPI da Pedofilia de 2007, da qual foi presidente, chegou a denunciar casos ocorridos na região. Malta sugeriu a instalação de uma nova CPI para apurar a situação.

— Eu tenho todos os laudos de todos os pedófilos investigados. Eu tenho a investigação da Polícia Federal, desde o Amazonas até o Marajó, os sigilos quebrados pelo trabalho da Luz na Infância 1, que foi feito no Amazonas. E, neste momento, é preciso que nós instalemos uma CPI, a que eu já dei entrada, de abuso de infantes e adolescentes, para que advogados não digam: “não, foi sexo consentido, porque ela já tinha 15 anos” — enfatizou.

No discurso, o senador comemorou o resultado da manifestação pró-Bolsonaro realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (25). Segundo ele, o evento reuniu mais de “1 milhão de pessoas”. O parlamentar declarou ainda ser contrário à obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 para crianças de zero a cinco anos.

— Por que nós não queremos vacina de criança de zero a cinco anos? Porque cobaia de laboratório é rato, não crianças. Eles querem uma geração de adultos deformados, adolescentes deformados, com essa desgraça para pôr dentro do corpo das nossas crianças. Nós vamos lutar até o fim — disse.

Por portal Novo Norte

Eleições: Dados que circulam em redes sociais não representam amostragem feira por O DEBATE e Escritório Erricheli Lopes & Machado

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Eleições: Dados que circulam em redes sociais não representam amostragem feira por O DEBATE e Escritório Erricheli Lopes & Machado - Divulgação

Nesta quinta-feira (9), artes digitais que indicam o desempenho de pré-candidatos a prefeito de Macaé não representam os números já apurados na amostragem eleitoral realizada pela equipe de O DEBATE em parceria com o Escritório de advocacia Erricheli Lopes é Machado.

Os números que circulam via WhatsApp divergem, de forma expressiva, do material apurado pelo jornal e pelo escritório, no levantamento realizado com base em 600 formulários que contém respostas dos macaenses entrevistados nos quatro setores do município: Norte, Sul, Centro e Serra.

As informações que circulam na internet não apresentam dados mais relevantes, de registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral e nem origem, o que indica se tratar de Fake News.
Em respeito as regras eleitorais, os dados da amostragem do jornal O DEBATE e do Escritório Erricheli Lopes é Machado não serão divulgados.

Pedido de impeachment contra Lula é protocolado na Câmara

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Deputados de vários partidos apoiaram o documento de iniciativa do PL

Nesta quarta-feira (29), a bancada do PL apresentou o pedido de impeachment contra o presidente Lula (PT), divulgando à imprensa as razões que fundamentam o documento protocolado na Câmara dos Deputados.

O líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), e o vice-líder, Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), foram os primeiros a falar sobre o “superpedido” que foi assinado não apenas pelos deputados da sigla, mas também de outros partidos.

Jordy declarou que as falas do petista contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) foram decisivas para a formulação do pedido.

– Lula tem feito ataques, tem desgovernado o país, criado um caos. Fizemos um pedido com as últimas falas, falas que demonstram total desrespeito à nossa democracia, ameaçando o ex-juiz Sergio Moro quando ele manifesta seu projeto de vingança.

O parlamentar se refere a dois momentos: a fala de Lula a um site de esquerda dizendo que voltou ao poder para f**** com o ex-juiz da Lava Jato. E também sobre ser “armação” a investigação da Polícia Federal que desarticulou um esquema preparado pela facção criminosa PCC contra Moro e sua família.

– Tudo isso configura crime de responsabilidade pela falta de liturgia e o desvio de finalidade – completou Jordy.

Orleans e Bragança explicou que esse pedido de impeachment foi possível, porque os parlamentares estão se conscientizando da falta de projeto e da desgovernança que marcaram os primeiros meses do governo Lula.

O parlamentar listou alguns crimes que foram citados no superpedido: quebra de decoro, desvio de função e ameaça. Orleans e Bragança também falou sobre outros problemas causados pelas decisões do presidente, como o desequilíbrio fiscal e a intervenção em direitos já adquiridos.

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) declarou que apoiou o projeto e que espera que a população brasileira demonstre nas ruas o mesmo apoio ao impeachment de Lula que eles demonstram nas redes sociais, pois o apoio popular é importante para que o projeto avance no Congresso Nacional.

– O país não pode continuar à deriva (…). Pedimos à população brasileira todo apoio demonstrado nas redes sociais. Povo na rua, impeachment de Lula!

Por portal Novo Norte

Se a PEC da Gastança for aprovada, o Brasil quebra em dois anos…

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Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

Por Porta Novo Norte

Perto da saída de Moraes, TSE contraria Lula e mantém mandato de Sergio Moro

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Decisão unânime rejeita cassação do senador por gastos de pré-campanha

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta terça-feira (21), por unanimidade, a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR). A decisão, que contraria interesses do presidente Lula, negou os recursos apresentados pelo PL e pelo PT do Paraná contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), que havia mantido o mandato do parlamentar no mês passado. Moro foi acusado de realizar gastos irregulares durante a pré-campanha, mas ainda cabe recurso.

Desde a época da Operação Lava Jato, Moro tem proximidade com o PSDB, partido do atual vice-presidente Geraldo Alckmin. Meses atrás, Moro teve um encontro fechado com o ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF), levantando especulações sobre acordos e estratégias políticas envolvendo ambos.

O TSE seguiu o voto do relator, ministro Floriano de Azevedo Marques, que afirmou não haver prova convincente de desvio de recursos partidários. O ministro reconheceu gastos irregulares de R$ 777 mil, mas considerou que não houve tentativa de fraude. “Para caracterizar uma conduta fraudulenta ou desvio de finalidade, aptos a atrair a severa sanção de cassação de mandato e de inelegibilidade, é preciso mais que indícios, é preciso haver prova robusta”, declarou.

O presidente Lula já declarou publicamente, com o coração cheio de ódio, que seu objetivo de vida é “f*der o Sergio Moro”, refletindo a intensa animosidade entre os dois desde os tempos em que Moro era o juiz responsável pela Lava Jato e Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, penas anuladas pelo STF posteriormente. Os crimes pelos quais Lula foi condenado acabaram prescritos.

O vice-procurador eleitoral, Alexandre Espinosa, defendeu a absolvição de Moro, destacando a ausência de regras específicas para restrição de pré-campanhas. “Não há prova segura a cogitar de uma candidatura simulada à presidência da República”, afirmou Espinosa. O voto do relator foi acompanhado pelos ministros André Ramos Tavares, Nunes Marques, Raul Araújo, Maria Isabel Galotti, Cármen Lúcia e o presidente, Alexandre de Moraes, que deixará a Corte eleitoral no próximo mês.

O advogado de defesa de Moro, Gustavo Guedes, argumentou que as acusações foram “infladas” e que não há legislação que defina critérios claros para gastos de pré-campanha. “Não há parâmetros, não há jurisprudência, não há doutrina. Por isso, cada um que atua nesse caso aponta um número. Não há base, não há parâmetro”, afirmou Guedes.

Por portal Novo Norte

Rogério Marinho desmente Randolfe ao vivo no CNN

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Por portal Novo Norte

Nikolas Ferreira: “Nem o Boulos quer se associar ao Lula”

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Vídeo vazado mostra conversa entre o psolista e o apresentador Datena sobre se distanciarem da imagem do presidente

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou o vídeo de uma conversa vazada onde o apresentador José Luiz Datena (PDT) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) conversam sobre disputar a Prefeitura de São Paulo.

Datena propõe ao deputado que “peite” o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar o cargo de prefeito no lugar de dar apoio para alguém do partido.

– O PT vai querer fazer o Haddad. Não quer que você seja eleito. Se você peitar o PT, e nós sairmos candidatos. Se você falar para o Lula: “O Lula, eu quero o Datena como vice, sinto muito”, nós podemos sair [candidatos] – disse Datena a Boulos que ouvia tudo silenciosamente.

Nikolas aproveitou o momento para ironizar a conversa e alfinetar seu colega de Câmara.

– Nem o Boulos quer se associar ao Lula – escreveu.

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Comissão debate projeto que transforma o ‘domínio de cidades’ em crime hediondo

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Assalto a banco em Criciúma (SC), que parou a cidade em 2020, é considerado um exemplo do chamado "novo cangaço" - Foto: Reprodução

A Comissão de Defesa da Democracia (CDD) se reúne na quarta-feira (6), a partir das 14h, com seis itens na pauta. Um deles é PL 5.365/2020 , que ti…

A Comissão de Defesa da Democracia (CDD) se reúne na quarta-feira (6), a partir das 14h, com seis itens na pauta. Um deles é PL 5.365/2020 , que tipifica os chamados “domínio de cidades” e “intimidação violenta” como crimes no Código Penal e ainda inclui o primeiro no rol de crimes hediondos. A intenção é enquadrar grupos armados que praticam grandes assaltos de forma coordenada, normalmente com roubo a agências bancárias ou caixas eletrônicos.

O domínio de cidades é um delito especializado praticado em centros urbanos de médias e grandes cidades. Ele costuma envolver o bloqueio de rodovias e obstrução das forças de segurança pública, até mesmo com armas de uso dessas, forças para impedir ou retardar a atuação do poder público.

relatório do senador Fabiano Contarato , favorável à proposta da Câmara, (PT-ES) faz uma comparação entre esse tipo de crime, que tem um contingente de criminosos maior e mais sofisticado em termos de planejamento e de recursos envolvidos, com o chamado “novo cangaço”, relacionado ao banditismo interiorano em cidades com até 50 mil habitantes. Ele reforçou no documento que o domínio de cidades e a intimidação violenta “são aqueles crimes considerados de gravidade acentuada, ou seja, aqueles delitos com grande potencial ofensivo, que causam substancial dano à coletividade”.

Mas o senador entende que são necessárias mudanças para deixar claro que não se trata de mero crime contra o patrimônio, uma vez que põe em risco a segurança pública e a ordem social de áreas urbanas. Ele concorda com a tipificação no Código Penal e com o enquadramento de crime hediondo, e estabelece penas de 15 a 30 anos de reclusão.

No mesmo relatório, o senador capixaba deu parecer pela rejeição do PL 610/2022 , apresentado pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), que trata do “novo cangaço”. A proposta tramita em conjunto com o projeto da Câmara e pretende transformar esse prática criminosa em ato de terrorismo. Para Contarato, o projeto descaracteriza esse tipo de crime por não exigir motivações previstas em lei, como xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião.

Se passar pela CDD, o projeto também será debatido e votado nas comissões de Segurança Pública (CSP) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Dia da Defesa da Democracia

O único projeto em caráter terminativo — não precisa passar pelo Plenário, salvo requerimento nesse sentido — é o PL 6.103/2023. O projeto fixa 25 de outubro como o Dia Nacional de Defesa da Democracia, em memória do assassinato do jornalista Vladimir Herzog. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da proposta, deu parecer favorável, alegando que “instituir uma data dedicada a essa causa [da democracia] é um passo fundamental para garantir que esses valores não sejam novamente objeto de questionamento”.

A criação do Dia Nacional de Defesa da Democracia foi sugerida no relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023, após debate e aprovação na CPMI. Caso seja aprovada pela CDD, a proposta segue diretamente para a Câmara dos Deputados.

Outro projeto na pauta da CDD, o PL 745/2022 , especifica as aplicações de reconhecimento facial no Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas. O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), autor da proposta, argumenta que o número de pessoas desaparecidas no país é “alarmante” e que é necessário aproveitar as informações geradas diariamente pelos dispositivos de reconhecimento facial, como celulares e sistemas de controle de acesso, para auxiliar na identificação e localização desses desaparecidos.

Se o relatório favorável do senador Magno Malta (PL-ES) for aprovado, o projeto passará pelas Comissões de Segurança Pública (CSP) e, terminativamente, de Comunicação e Direito Digital (CDD).

Por portal Novo Norte