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Caso Richarlyson: acusado paga R$ 2 mil de fiança e responderá em liberdade

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Menino de 2 anos morreu no último dia 9, após ser atropelado no bairro Jardim Mariléa, em Rio das Ostras

Idoso teve a carteira de habilitação suspensa e terá que pagar fiança de R$ 2 mil

O motorista Ademir Alves de Paula, de 62 anos, que atropelou mãe e os dois filhos que estavam de bicicleta, no último dia 9, em Rio das Ostras, causando a morte de uma das crianças, pagou fiança e recebeu a liberdade provisória na última quinta-feira (11). Ele também teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a juíza Priscilla Macuco Ferreira anunciou a decisão na audiência de custódia realizada no Cartório da Central de Custódia, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Ele vai responder por homicídio simples com auto de prisão em flagrante.

O homem tinha se recusado a falar na 128ª Delegacia de Polícia na terça-feira (9), dia do acidente que matou Richarlyson Ferreira Rodrigues, de 2 anos. O momento do atropelamento foi registrado por uma câmera de segurança da Avenida Jane Maria Martins, no bairro Jardim Mariléa.

As imagens são fortes e mostram também a irmã de 3 anos com uma mochila nas costas. Ela levanta e corre na direção da mãe após o choque. A CNH de Ademir foi provisoriamente suspensa durante o processo. Ele terá que se apresentar à Justiça até o dia 10 de cada mês e não pode sair da cidade por um período superior a 7 dias sem informar e dar justificativas.

Na audiência, a defesa de Ademir disse que ele faz uso do medicamento “Gardenal” há três anos para tratamento de crises convulsivas. Porém, a informação não consta na CNH, que foi emitida em junho deste ano com validade de cinco anos.

Quando o motorista utiliza medicamentos controlados, o Detran emite o documento com validade menor ou pode até impedir a renovação. A juíza disse que não existem documentos que comprovem a omissão da informação ao Detran, porém, caso haja a confirmação, poderá configurar o delito de falsidade ideológica.

Motorista estava confuso após o acidente – Duas testemunhas confirmaram na audiência que, após o acidente, Ademir ficou parado dentro do carro. O carro que ele dirigia ainda colidiu contra outros carros e motos depois de atingir a bicicleta com a mãe e os filhos. O delegado Carmelo Santalucia, responsável pelo caso, disse que o idoso apresentou confusão na fala ao chegar na delegacia. Ademir já tem passagens pela polícia. Ele já respondeu pelo crime de homicídio e foi absolvido, e responde também por porte ilegal de arma de fogo.

 

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