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Campanha digital

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Como a recomendação científica e política é o isolamento social, ou o distanciamento, como queiram alguns ou outros, parece que a disseminação do Covid-19 caiu como uma luva, não só para os vereadores detentores de mandatos, como também para os pré-candidatos que pretendem disputar uma vaga no Poder Legislativo. Mas, porque caiu como uma luva?

Podem perguntar alguns e a resposta é muito simples. Com a orientação de não haver contato entre as pessoas para evitar a transmissão do vírus, caso um dos interlocutores esteja contaminado, as plataformas digitais ganharam uma enorme adesão e todo mundo aproveita para botar a boca no trombone.

Quem está melhor estruturado e consegue assessores especialistas em internet para se manter na mídia digital, de um lado, levando uma grande vantagem porque deixa o amadorismo de lado e ganha credibilidade, de outro lado, os “marinheiros de primeira viagem” que tentam estar na mídia a qualquer custo, entram no território livre das redes sociais e começam a atacar os possíveis adversários para ganhar relevância. Pior é que por desconhecer as regras elementares, acabam praticando alguns crimes e poderão estar sujeitos a responder na Justiça por desrespeitar os limites das leis e, vai acabar gastando um bom dinheiro com advogados para se defenderem, ou ser condenados caso não consigam justificar o que propagam.

Tem muitos blogs e portais descendo a ripa, também em autoridades. Mas como a lei é dura, mas é lei, não há como escapar de uma possível condenação. E como falamos em Covid-19, os vereadores em exercício na Câmara Municipal, há muito sem participar de reuniões, começam a receber críticas severas de adversários ou mesmo de quem se diz “jornalista” para usar o jargão e descer o pau. Nesse caso, todo o cuidado é pouco.

Adiamento das eleições

Parece que as imagens observadas na televisão diariamente deixando as pessoas apavoradas com o enorme número de covas abertas por retroescavadeiras para sepultar as milhares de vítimas do coronavirus, não sensibilizaram tanto os membros do Congresso Nacional como, também, os do Tribunal Superior Eleitoral, que não pretendem, como gostariam alguns, a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores até 2022, quando haveria eleições gerais.

O time que começou jogando no parlamento para prorrogar os mandatos já perdeu o pouco apoio à ideia, principalmente depois que o ministro Luis Roberto Barroso, que assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, admitiu que existe a possibilidade até de adiar o pleito, mas não prorrogar os mandatos. Recado dado e ouvido, parece que sensibilizados os parlamentares do Senado e da Câmara dos Deputados, decidiram pelo caminho mais democrático, tanto que o Senador Randolfe Rodrigues, já apresentou Proposta de Emenda Constitucional – PEC, na parte das disposições transitórias, estabelecendo as datas de 6 de dezembro para as eleições e, se houver segundo turno, este será realizado no dia 20 daquele mês, adiando o pleito marcado para o dia 4 de outubro. Realmente esta é, parece, uma solução adequada para o momento em que estamos vivendo e que todos esperam que até lá, tenha chegado ao fim. Mas, porque a ideia de prorrogação de mandatos não foi adiante?

Não sabe? Muito simples. Como seriam gastos os R$ 3 bilhões do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário, o primeiro para o financiamento público de campanha? É dinheiro que não acaba mais e, igual a respiradores ou hospitais de campanha superfaturados, sem prestação de contas, também a gorda grana vai fazer muito candidato mais rico do que já está. E tudo pago com o meu, com o seu, com o nosso dinheiro suado.

 

PONTADAS

 

O Partido Republicanos, agora de apoio a Bolsonaro depois que ele deixou o PSL, tem como presidente em Macaé o empresário André Longobardi, pré-candidato a prefeito. Como ele afirma que não está fazendo política por brincadeira, ao sofrer dois ataques pela internet, não perdeu tempo. Registrou ocorrência na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (Registro: 1232020), para responsabilizar seus detratores. Vai dar pano para manga.

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A política a nível nacional e estadual está tão confusa, que os nomes mais importantes das figuras aparecem nos meios de comunicação a todo instante. A “briga” pelo poder é tão grande que envolve desde ministros do Poder Judiciário, passando pelo presidente Bolsonaro, governadores de estado principalmente do Rio e São Paulo que ninguém sabe onde e quando vai parar. É tanta confusão que só mesmo o Zap Zap de internautas satíricos para diminuir a tensão.

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Pelo Twiter, Dr. Aluízio grafou: Discutir odroxicloroquina, azitromicina, heparina ou corticóides é para médico experiente, não é para curioso. A discussão política é uma só: faremos do combate a pandemia uma prioridade nacional ou não. Sem liderança e coerência seremos milhares de cadáveres. E agradece ao pessoal que há mais de 60 dias não descansa. Testes sorológicos (busca ativa) é uma opção.

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Até domingo

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