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A vida como ela é…

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Zilda da Glória

    Zilda da Glória era uma mulher de fibra, nascida em uma família abastada financeiramente, mas que teve sua vida transformada aos dois anos de idade, quando perdeu tragicamente seus pais. De repente, ela se viu sozinha no mundo, tendo que buscar abrigo na casa de parentes distantes.
      Infelizmente, zilda não foi recebida com o amor e o acolhimento que esperava. Em vez disso, foi tratada como uma empregada. Obrigada a realizar tarefas domésticas e se submeter a humilhações constantes. No entanto, nunca se revoltou contra sua situação, pois tinha um coração generoso e uma determinação incansável.
      Enquanto os anos passam, Zilda encontrava consolo em seus sonhos. Ela sonhava com um futuro melhor, onde poderia encontrar amor verdadeiro e ser capaz de proporcionar uma vida digna para si mesma. Apesar das dificuldades, nunca desistiu de seus sonhos.
       Foi em uma tarde ensolarada que Zilda encontrou sua cara metade, coneceu Lucas Sardinha, um homem gentil e trabalhador. Eles se apaixonaram profundamente e, em pouco tempo, decidiram se casar. Juntos, eles enfrentaram as adversidades da vida e construíram uma família feliz.
        Com Lucas ao seu lado, Zilda finalmente teve a chance de realizar seu desejo de formar seus dois filhos. Ela investiu todo o seu amor, tempo e energia para dar a eles uma educação sólida e valores fortes. Zilda sabia que a única maneira de romper com o ciclo de dificuldade em sua vida era através da educação.
        Enquanto criava seus filhos, Zilda também abria seu coração para aqueles que precisavam de ajuda. Ela sempre encontrava tempo e recursos para ajudar os menos afortunados, oferecendo-lhes apoio, conselhos e um ombro amigo. Sua generosidade era infinita, pois sabia como era não ser valorizada e desejou tornar o mundo um lugar melhor para todos. Seu lar era um refúgio de paz e harmonia, onde todos se sentiam bem-vindos.
      Com o passar dos anos, Zilda se tornou uma figura querida e respeitada. Conhecida por seu coração compassivo e sua disposição de ajudar os outros. No final de sua jornada, Zilda deixou para trás um mundo melhor do que aquele em que havia sido criada.
          Mesmo após sua partida, a memória de Zilda permaneceu viva na mente e no coração que tiveram o privilégio de conhecê-la. Sua história foi contada e recontada como um conto de esperança e transformação, lembrando a todos que é possível encontrar luz mesmo nas circunstâncias mais sombrias.

Estava lhe devendo essa, mãe!

Por Guto Glória Sardinha