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A Macaé do futuro cresce no Oeste

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Obra da prefeitura, Santa Tereza é a nova conexão da logística do petróleo

Pedra por pedra, asfalto por asfalto, a Macaé do futuro surge em meio ao ritmo intenso de máquinas e operadores que trabalham em áreas de milhares de metros quadrados situadas a margem da RJ 168, projetando para o lado Oeste da cidade um novo caminho de progresso e de prosperidade que se assemelha ao “boom” do petróleo, originado na década de 80 com a ocupação da Imbetiba pela Petrobras, e consolidado ao longo de quatro décadas depois.

Em meio a região que ainda remete a época de divisão de terras, criação de pastos e composição de sítios, conduzindo o cenário que atravessa o trevo da BR 101 e alcança os distritos e localidades da Serra, passo a passo, dois projetos que marcam a virada de Macaé sobre os períodos de recessão e de crise se concretizam, e ajudam a tornar realidade um novo momento, confirmado pelos indicadores positivos de geração de cerca de 2,1 mil novos postos de trabalho registrados pela cidade entre janeiro e outubro deste ano.

Quem passa pela estrada já identifica a divisão dos lotes que compõem o CLIMA – Complexo Logístico Industrial de Macaé, já demarcados em função da celeridade na construção de Marlim Azul, termelétrica financiada em cerca de US$ 700 milhões pela Mitsubishi, Shell e Pátria Investimentos.

O projeto, que marca a transformação das operações offshore em produção de energia, é o primeiro de outras sete usinas termelétricas em fase de licenciamento, que tornarão Macaé reconhecida como a Cidade Energia, dentro dos próximos quatro anos.

Tendo como origem o gás processado pelo Terminal Cabiúnas, esse parque viabilizará, não apenas a instalação de indústrias de diferentes segmentos, mas consolida um novo polo de desenvolvimento urbano e de infraestrutura, que já conta com investimentos pesados por parte da prefeitura.

CLIMA demarca lotes e se prepara para receber termelétricas

A poucos metros do CLIMA, também começa a ganhar forma o Arco Viário de Santa Tereza, estrada que conecta a RJ 168 à região do Parque dos Tubos, criando mais um eixo de deslocamento da logística que atende as empresas do mercado de óleo e gás.


Ao reencontrar o caminho do progresso, Macaé conquista, pouco a pouco, a representatividade regional alcançada ao longo de 40 anos de ascensão do petróleo, cuja recessão ainda deixa marcas profundas no cotidiano da população que se mantém firme na esperança de dias melhores.

Com projetos em cursos e bilhões de investimentos consolidados, os efeitos positivos já começam a ser sentidos na economia local que se restrutura, ao passo de que ageração de postos de trabalho segue como o grande indicador desse novo momento que marca a Macaé do futuro.

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